Rebeca Cavalcanti Leal, Ana Carla Silva Alexandre, Dayanne Caroline de Assis Silva, Deisyane Naiady Oliveira de Farias, Nelson Miguel Galindo Neto, Luciana Alves de Oliveira
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Para análise dos dados, utilizou estatísticas descritivas, o software SPSS e teste do qui-quadrado, para verificar significância adotou-se valor de p<0,05. \nResultados: Observou-se que a maioria dos enfermeiros eram do sexo feminino, especialistas e possuíam mais de um vínculo empregatício. Referente aos domínios “Relações de Trabalho” e “Prática Profissional”, os enfermeiros se autoavaliaram como “muito competente” ou “extremamente competente” em todas as ações que retratam a realidade de trabalho na qual estavam inseridos. No domínio “Excelência profissional” a ação “Participa de simulação realística em emergências periodicamente” foi a única avaliada como “pouco competente”. 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Competência profissional do enfermeiro na unidade de trauma.
Objetivo: Analisar a competência profissional do enfermeiro na unidade de trauma.
Metodologia: Pesquisa quantitativa, descritiva e transversal, desenvolvida com 47 enfermeiros que atuavam em quatro setores da unidade de trauma do hospital público no nordeste brasileiro. Aplicou-se questionário validado sobre a competência profissional do enfermeiro em emergências composto por variáveis sociodemográficas, de formação profissional, um caso fictício e autoavaliação das ações diárias correspondente à realidade do trabalho. A coleta de dados foi realizada nos meses de julho a setembro de 2019. Para análise dos dados, utilizou estatísticas descritivas, o software SPSS e teste do qui-quadrado, para verificar significância adotou-se valor de p<0,05.
Resultados: Observou-se que a maioria dos enfermeiros eram do sexo feminino, especialistas e possuíam mais de um vínculo empregatício. Referente aos domínios “Relações de Trabalho” e “Prática Profissional”, os enfermeiros se autoavaliaram como “muito competente” ou “extremamente competente” em todas as ações que retratam a realidade de trabalho na qual estavam inseridos. No domínio “Excelência profissional” a ação “Participa de simulação realística em emergências periodicamente” foi a única avaliada como “pouco competente”. No caso fictício, nas três afirmativas, mais da metade dos enfermeiros julgaram como “extremamente competente”, “muito competente” ou “competente” a conduta do enfermeiro no caso.
Conclusão: A maioria dos enfermeiros não julgaram corretamente as ações realizadas pelo enfermeiro no caso fictício, mesmo se autoavaliando como competentes nas ações que desempenham diariamente. Sendo assim, o estudo levanta a necessidade do serviço de investir em educação permanente atrelado ao empenho profissional para garantir cuidados de alta qualidade.