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Da intelecção aos modos de conhecer por analogias: o conhecer de pessoas com deficiência visual
O desejo de conhecer a realidade pertence ao ser humano. Os modos de conhecer exigem atos de consciência que conduzem ao processo de acumulação de saberes. Neste artigo, buscamos relacionar os atos da consciência, em uma abordagem que configura o aprendizado baseado em analogias com os modos de conhecer. A intelecção como atividade e conhecimento, proposta por Bernard Lonergan, torna-se a chave para compreender os processos cognitivos. As analogias são realizadas a partir de uma familiaridade com os objetos ou com o processo de abstração que, por sua vez, advém da intelecção. De forma provisória, percebe-se que entender o modo de conhecer de pessoas com deficiência visual eleva-se no campo da intelecção o aprender com analogias. Essa experiência inicia-se com os sentidos, que chamamos de analogia primária, para, posteriormente, desenvolver relações estruturais que levam a um pensamento complexo. O conhecimento do mundo vivido pelos sujeitos com deficiência visual configura o domínio analógico familiar, garantindo, assim, a aquisição do novo conhecimento e permitindo o processo da intelecção da intelecção.