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O presente artigo, recorte de uma pesquisa mais abrangente ainda em andamento, aborda a necessária, criativa e transformadora prática feminista desenvolvida por docentes da educação básica brasileira. Diante de uma crise política, societária e pedagógica, num cenário pós-pandêmico, digital e de uma forte onda conservadora, há iniciativas de resistência respondendo aos ataques e desafios que a categoria enfrenta. Através de referenciais dos estudos educacionais críticos, dos feminismos e da ferramenta teórico-metodológica da Análise Relacional, faz-se a análise da prática de avaliação diagnóstica/dinâmica de integração de ume professore da rede estadual de ensino no interior de São Paulo. Essa prática aparentemente simples desobedece à norma hegemônica da educação tradicional e da sociedade. Nela foram observados elementos feministas, como constituição de comunidades de aprendizagem; inversão da hegemonia, centralizando no processo educativo experiências de grupos vulnerabilizados; envolvimento respeitoso e engajado de docente e discentes; legitimação de identidades dissidentes; e comprometimento coletivo com o combate às desigualdades decorrentes do preconceito.