Gustavo Olszanski Acrani, Amauri Braga Simonetti, Christian Pavan do Amaral, Tiago Teixeira Simon, Júlio César Stobbe, I. Lindemann
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Desfecho definido como realização de no mínimo oito de nove medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Estatística descritiva, cálculo de prevalência e razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas. Resultados Amostra com 920 participantes, 68% de prevalência do desfecho, associada a mulheres (RP = 1,26; IC = 1,10-1,45), idosos (RP = 1,50; IC = 1,43-1,58), indivíduos que trabalham (RP = 1,09; IC=1,07-1,11), profissionais/estudantes da saúde (RP = 1,12; IC = 1,07-1,17), com 4 ou mais pessoas no domicílio (RP = 0,84; IC = 0,75-0,94) e medo da contaminação (RP = 1,20; IC = 1,17-1,22), do grupo de risco (RP = 0,94; IC = 0,91-0,96), com sinais/sintomas na última semana (RP = 0,83; IC = 0,72-0,96), não fumantes (RP = 1,10; IC = 1,01-1,20) e com conhecimento sobre sinais/sintomas (RP = 1,04; IC = 1,03-1,05), quando procurar atendimento (RP = 1,07; IC = 1,06-1,08) e formas de transmissão (RP = 1,03; IC = 1,00-1,06). Frequência de medidas preventivas variou de 98,5% (evitar aglomerações) a 60,9% (não compartilhar objetos de uso pessoal). Conclusão Mais da metade aderiu às medidas de prevenção, que podem ser reforçadas especialmente entre jovens, homens, do grupo de risco e com conhecimento insuficiente sobre a doença.","PeriodicalId":31264,"journal":{"name":"Cadernos de Saude Coletiva","volume":"29 1","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-21","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":"{\"title\":\"Realização de medidas preventivas contra SARS-CoV-2/Covid-19: um estudo transversal em Passo Fundo, RS\",\"authors\":\"Gustavo Olszanski Acrani, Amauri Braga Simonetti, Christian Pavan do Amaral, Tiago Teixeira Simon, Júlio César Stobbe, I. 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Realização de medidas preventivas contra SARS-CoV-2/Covid-19: um estudo transversal em Passo Fundo, RS
Resumo Introdução O SARS-CoV-2, responsável pela pandemia de COVID-19, apresenta alta transmissibilidade, principalmente por gotículas respiratórias de pessoas sintomáticas, aperto de mãos ou objetos e superfícies contaminadas, o que eleva a importância da adoção de medidas de redução da transmissibilidade no coletivo. Objetivo Avaliar a prevalência e os fatores associados à realização de medidas preventivas contra SARS-CoV-2/Covid-19. Método Estudo transversal, tipo Web Survey, realizado em Passo Fundo, RS. Coleta de dados on-line com indivíduos de 18 anos ou mais, avaliando aspectos sociodemográficos, de saúde, comportamento e conhecimento sobre o vírus. Desfecho definido como realização de no mínimo oito de nove medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde. Estatística descritiva, cálculo de prevalência e razões de prevalência (RP) brutas e ajustadas. Resultados Amostra com 920 participantes, 68% de prevalência do desfecho, associada a mulheres (RP = 1,26; IC = 1,10-1,45), idosos (RP = 1,50; IC = 1,43-1,58), indivíduos que trabalham (RP = 1,09; IC=1,07-1,11), profissionais/estudantes da saúde (RP = 1,12; IC = 1,07-1,17), com 4 ou mais pessoas no domicílio (RP = 0,84; IC = 0,75-0,94) e medo da contaminação (RP = 1,20; IC = 1,17-1,22), do grupo de risco (RP = 0,94; IC = 0,91-0,96), com sinais/sintomas na última semana (RP = 0,83; IC = 0,72-0,96), não fumantes (RP = 1,10; IC = 1,01-1,20) e com conhecimento sobre sinais/sintomas (RP = 1,04; IC = 1,03-1,05), quando procurar atendimento (RP = 1,07; IC = 1,06-1,08) e formas de transmissão (RP = 1,03; IC = 1,00-1,06). Frequência de medidas preventivas variou de 98,5% (evitar aglomerações) a 60,9% (não compartilhar objetos de uso pessoal). Conclusão Mais da metade aderiu às medidas de prevenção, que podem ser reforçadas especialmente entre jovens, homens, do grupo de risco e com conhecimento insuficiente sobre a doença.