M. Magalhães, Iulo Pessotti Moro, J. P. Oliveira, Ariadne Marra de Souza
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A partir da primeira avaliação, identificaram-se pontos com acúmulo de água, longarinas danificadas, sulcos de erosão, exposição de raízes e compactação do solo. Já n a segunda avaliação verificaram-se alguns impactos positivos, principalmente com relação à quantidade de serrapilheira depositada no piso da trilha. Por outro lado, houve maior acúmulo de restos vegetais no corredor da trilha, em função da falta de visitação. Em alguns dos trechos observou-se redução do tamanho dos sulcos de erosão. Observou-se, também, mais indícios da presença de animais silvestres, como pegadas e excrementos ao longo da trilha. Assim sendo, há desafios a serem enfrentados para a geoconservação do PEFG, que incluem uma visão multidisciplinar e holística visando alcançar a sustentabilidade por meio do geoturismo e na expectativa de que ele possa contribuir para a preservação do meio biótico e abiótico. ","PeriodicalId":12810,"journal":{"name":"Geologia USP. 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Geoturismo no Parque Estadual Forno Grande, Espírito Santo: impactos gerados pelo isolamento social da COVID-19
As Unidades de Conservação contribuem para a preservação dos recursos naturais, fomentando a implementação de atividades relacionadas ao turismo ecológico e geológico. Objetivou-se caracterizar os principais atrativos geoturísticos e ecoturísticos do Parque Estadual Forno Grande (PEFG) e avaliar os impactos ambientais no trecho da trilha do Centro de Visitantes até os Poços Amarelos, decorrentes da visitação antes da pandemia da COVID-19 e da ausência de visitação por quatro meses durante a pandemia. Para isso, buscou-se descrever com base em observações in loco e consulta bibliográfica dos aspectos geossistêmicos do PEFG. Para a avaliação de impactos ambientais foi utilizado o método de check-list realizado nos dias 27 de fevereiro e 26 de julho de 2020. A partir da primeira avaliação, identificaram-se pontos com acúmulo de água, longarinas danificadas, sulcos de erosão, exposição de raízes e compactação do solo. Já n a segunda avaliação verificaram-se alguns impactos positivos, principalmente com relação à quantidade de serrapilheira depositada no piso da trilha. Por outro lado, houve maior acúmulo de restos vegetais no corredor da trilha, em função da falta de visitação. Em alguns dos trechos observou-se redução do tamanho dos sulcos de erosão. Observou-se, também, mais indícios da presença de animais silvestres, como pegadas e excrementos ao longo da trilha. Assim sendo, há desafios a serem enfrentados para a geoconservação do PEFG, que incluem uma visão multidisciplinar e holística visando alcançar a sustentabilidade por meio do geoturismo e na expectativa de que ele possa contribuir para a preservação do meio biótico e abiótico.