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O desenvolvimento do trabalho ocorreu de forma interatuante com a gestão e o projeto pedagógico da escola e enquadra-se em uma pesquisa qualitaiva com análise de conteúdo pautada na observação e nas fichas de escrita livre denominadas fichas de análise do vivido. Foram realizadas 5 sessões/ano no ano de 2019 com intervalo de 2 meses de um momento para o outro. Os 30 participantes tinham de 16 a 18 anos e cursavam a 3ª série do Ensino Médio em uma escola particular da cidade de Fortaleza, fazendo parte das duas turmas terceiranistas da instituição. Ao final do trabalho, nas turmas participantes de pré-universitário (série final do ensino básico), aproximadamente 85% dos alunos afirmaram que a prática beneficiou a saúde mental para os desafios da fase da vida pessoal e escolar, a qual incluía as seleções para as Universidades e o início de uma nova fase de desenvolvimento. Observou-se que a Psicomotricidade Relacional é um método o qual, a partir de suas nuances de intervenção, contribuiu para a promoção da qualidade das relações no ambiente educacional, assim como valorizou, durante o trabalho, a saúde mental de maneira profilática, melhorando as habilidades dos estudantes em fase pré-universitária para os desafios vigentes, fortalecento ainda, por meio da ludicidade e da escuta ativa, as estratégias de autoconfiança para os estudos. 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Promoção da saúde mental en jovens em fase de vestibular por meio da psicomotricidade relacional
O presente trabalho visa apresentar uma perspectiva de cuidado e atenção à saúde mental de jovens em fase de escolhas profissionais e preparação para as seleções de acesso à Universidade no Brasil por meio de um trabalho vivencial a partir de Psicomotricidade Relacional de Andre Lapierre, que vem destacando-se como um método essencial à compreensão do ser humano na sua globalidade e largamente utilizada como trabalho de desenvolvimento de habilidades e competências socioemocionais, imprimindo qualidade pessoal nasaçõese atitudes nas organizações educacionais. O desenvolvimento do trabalho ocorreu de forma interatuante com a gestão e o projeto pedagógico da escola e enquadra-se em uma pesquisa qualitaiva com análise de conteúdo pautada na observação e nas fichas de escrita livre denominadas fichas de análise do vivido. Foram realizadas 5 sessões/ano no ano de 2019 com intervalo de 2 meses de um momento para o outro. Os 30 participantes tinham de 16 a 18 anos e cursavam a 3ª série do Ensino Médio em uma escola particular da cidade de Fortaleza, fazendo parte das duas turmas terceiranistas da instituição. Ao final do trabalho, nas turmas participantes de pré-universitário (série final do ensino básico), aproximadamente 85% dos alunos afirmaram que a prática beneficiou a saúde mental para os desafios da fase da vida pessoal e escolar, a qual incluía as seleções para as Universidades e o início de uma nova fase de desenvolvimento. Observou-se que a Psicomotricidade Relacional é um método o qual, a partir de suas nuances de intervenção, contribuiu para a promoção da qualidade das relações no ambiente educacional, assim como valorizou, durante o trabalho, a saúde mental de maneira profilática, melhorando as habilidades dos estudantes em fase pré-universitária para os desafios vigentes, fortalecento ainda, por meio da ludicidade e da escuta ativa, as estratégias de autoconfiança para os estudos.