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A EXCEPCIONALIDADE ESTÉTICA: AGENCIAMENTO E PRODUÇÃO DE MUNDOS
Este texto é um exercício heurístico em torno dos múltiplos agenciamentos da experiência literária, através da discussão sobre a excepcionalidade estética e a posição do sujeito na experiência artística. Começamos por discutir como a noção de sujeito orientou as abordagens estéticas, tornando a arte uma espécie de fatiche que coaduna com a metafísica ocidental que supostamente serve de referência estável para o pensamento sobre o mundo. Depois, redefinindo o papel do sujeito na experiência estética, avançamos no sentido de entender a obra de arte e a obra literária como objetos que especulam e experimentam sobre o plano da imanência. Assim, a excepcionalidade estética reside não na sua posição intermediária frente ao mundo “real”, mas sim na sua posição absolutamente originária em relação ao infinito agenciamento de mundos (cosmovisões). Finalmente, o artigo termina com elucubrações acerca dos agenciamentos no plano da imanência e em como a literatura se liga a esse tipo de experiência.