L. Rossi-Barbosa, R. Silva, Sávia Lorranny Ferreira da Hora, Erasmo Daniel Ferreira, Desirée Sant’Ana Haikal
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As variáveis independentes foram relacionadas aos aspectos sociodemográficos, ocupacionais, hábitos de vida e saúde, consideradas na modelagem como fatores de ajuste. O nível de atividade física foi mensurado pelo International Physical Activity Questionnaire - IPAQ (versão curta). Procedeu-se à análise descritiva, bivariada e múltipla (Regressão de Poisson). Resultados Houve alta prevalência de sinais/sintomas vocais (79,2%), bem como daqueles com quatro ou mais sinais/sintomas, denominados de problemas vocais (27,3%). No modelo final ajustado, a prevalência de problemas vocais foi maior entre professores do sexo feminino (RP=1,9), com maior tempo de docência (RP=1,3), com qualidade de vida insatisfatória no domínio físico (RP=1,9) e no domínio psicológico (1,4) e entre os professores sedentários/insuficientemente ativos (RP=1,3). 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Prevalência de problemas vocais entre professores da educação básica e sua relação com o nível de atividade física
Resumo Introdução A atividade física é benéfica para a manutenção da saúde, qualidade de vida, bem-estar físico e psicológico. No entanto, ainda são poucos os estudos que abordam a prática de atividade física e os problemas vocais. Objetivo Verificar a prevalência de problemas vocais e sua associação com o nível de atividade física em professores de escolas públicas da educação básica. Método Estudo transversal analítico com amostra probabilística por conglomerado em estágio único composta de 634 professores. A variável dependente referiu-se à existência de problemas vocais (quatro ou mais sinais/sintomas). As variáveis independentes foram relacionadas aos aspectos sociodemográficos, ocupacionais, hábitos de vida e saúde, consideradas na modelagem como fatores de ajuste. O nível de atividade física foi mensurado pelo International Physical Activity Questionnaire - IPAQ (versão curta). Procedeu-se à análise descritiva, bivariada e múltipla (Regressão de Poisson). Resultados Houve alta prevalência de sinais/sintomas vocais (79,2%), bem como daqueles com quatro ou mais sinais/sintomas, denominados de problemas vocais (27,3%). No modelo final ajustado, a prevalência de problemas vocais foi maior entre professores do sexo feminino (RP=1,9), com maior tempo de docência (RP=1,3), com qualidade de vida insatisfatória no domínio físico (RP=1,9) e no domínio psicológico (1,4) e entre os professores sedentários/insuficientemente ativos (RP=1,3). Conclusão A prática de atividade física mostrou relação com a saúde vocal mesmo após controle por outras variáveis, o que enfatiza a necessidade de conscientização e estímulo aos professores quanto à prática de atividade física.