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O artigo propõe uma análise de “Imagination morte imaginez” (1965), texto de ficção tardio de Samuel Beckett, e da videoinstalação Black Box / Chambre Noire (2005), do multiartista sul-africano William Kentridge. Compreendidos como dois teatros híbridos em miniatura, ambos se apresentam como manifestações de um amplo redimensionamento dos problemas dos meios artísticos e da especificidade dos diferentes campos das artes, operado e teorizado sobretudo a partir dos anos 1960. Assim, neste percurso entre a literatura e uma problemática teatral em sentido expandido, abordaremos modos de reagenciamento de meios artísticos herdados de diferentes modernismos, enfatizando, de um lado, manifestações artísticas marcadas por agenciamentos inventivos das escalas. E, de outro, por operações de sobredeterminação das relações entre as artes e entre os tempos e espaços culturais, sociais e históricos mobilizados por esses atos artísticos.