{"title":"“Angoisse”, “Depois da luta e depois da conquista” e “Dilacerações”: Leituras do desejo na poética simbolista","authors":"Annie Gisele Fernandes","doi":"10.11606/ISSN.2316-3976.V5I10P222-241","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Entre 1866 e 1893, vem a lume “Angoisse”, de Stéphane Mallarmé, “Depois da luta e depois da conquista”, de Camilo Pessanha, e “Dilacerações”, de Cruz e Sousa, e uma primeira leitura dessas composições evidencia um movimento literário, três poetas de três nacionalidades, duas línguas distintas e uma percepção comum: o desejo, tratado na amplitude significativa adquirida na poética simbolista e articulado a temas como imagens do feminino, amor, sexo, desejo, corpo físico e corpo intelectual, ennui. Este artigo propõe uma análise desses poemas fundamentada pelo pensamento schopenhauriano e pela consciência estético-sonora da palavra, cara aos simbolistas, e apresenta uma tradução livre e inédita da peça de Mallarmé.","PeriodicalId":184667,"journal":{"name":"Non Plus","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2016-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Non Plus","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/ISSN.2316-3976.V5I10P222-241","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Entre 1866 e 1893, vem a lume “Angoisse”, de Stéphane Mallarmé, “Depois da luta e depois da conquista”, de Camilo Pessanha, e “Dilacerações”, de Cruz e Sousa, e uma primeira leitura dessas composições evidencia um movimento literário, três poetas de três nacionalidades, duas línguas distintas e uma percepção comum: o desejo, tratado na amplitude significativa adquirida na poética simbolista e articulado a temas como imagens do feminino, amor, sexo, desejo, corpo físico e corpo intelectual, ennui. Este artigo propõe uma análise desses poemas fundamentada pelo pensamento schopenhauriano e pela consciência estético-sonora da palavra, cara aos simbolistas, e apresenta uma tradução livre e inédita da peça de Mallarmé.