{"title":"אמת ou αληθεια? JESUS COMO A ENCARNAÇÃO DA VERDADE NA HISTÓRIA E O FIM DO RELATIVISMO MORAL","authors":"Fernando dos Santos Lopes","doi":"10.51360/zh4.202112-13-p.70-83","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A tese de que não existe verdade moral absoluta é contestada por meio da distinção entre Emet, Veritas e Aletheia. O não conhecimento do significado de cada um desses conceitos, aliado à criação ao longo da história de um quartum genus a partir dos mesmos, deu causa a uma crise no pensamento moderno, de onde emerge a tese do relativismo moral. A existência dos chamados conflitos de deveres, a exemplo do dever entre mentir e salvar a vida de um inocente, que foi discutido, por exemplo, por Immanuel Kant e Benjamin Constant, reforça a tese relativista de que em alguns casos mentir é correto. Contudo, a descrição de Jesus Cristo contida no evangelho de João como sendo a encarnação da verdade na história, põe fim à possibilidade de existência epistemológica do relativismo moral, na medida em que ao concretizar o conceito de Emet em sua pessoa, Cristo demonstra que a verdade jamais entra em contradição com a justiça.","PeriodicalId":117713,"journal":{"name":"Pensamentos Para Um Mundo em Transição","volume":"55 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Pensamentos Para Um Mundo em Transição","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51360/zh4.202112-13-p.70-83","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A tese de que não existe verdade moral absoluta é contestada por meio da distinção entre Emet, Veritas e Aletheia. O não conhecimento do significado de cada um desses conceitos, aliado à criação ao longo da história de um quartum genus a partir dos mesmos, deu causa a uma crise no pensamento moderno, de onde emerge a tese do relativismo moral. A existência dos chamados conflitos de deveres, a exemplo do dever entre mentir e salvar a vida de um inocente, que foi discutido, por exemplo, por Immanuel Kant e Benjamin Constant, reforça a tese relativista de que em alguns casos mentir é correto. Contudo, a descrição de Jesus Cristo contida no evangelho de João como sendo a encarnação da verdade na história, põe fim à possibilidade de existência epistemológica do relativismo moral, na medida em que ao concretizar o conceito de Emet em sua pessoa, Cristo demonstra que a verdade jamais entra em contradição com a justiça.