{"title":"Três mulheres com máscara de ferro, de Agustina Bessa-Luís: feminismo e subversão","authors":"Alda Maria Lentina","doi":"10.53943/elcv.0118_08","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Propomo-nos analisar, à luz das teorias de Género e «Queer», um texto inédito de Agustina Bessa-Luís, intitulado Três mulheres com máscara de ferro. A particularidade deste curto texto, sem indicação de género, reside no facto de a autora retomar três personagens femininas emblemáticas da sua obra, Quina, Ema e Fanny, transformadas em estátuas das três Graças da Antiguidade, e que, ao retirarem as máscaras e retomarem vida, instauram um diálogo a três. O nosso propósito será mostrar em que medida este texto marca a manifestação clara, por parte da autora, de um «feminismo subversivo» — problematizando os papéis de género para desenhar um continuum feminista — ultrapassando nisso o que Isabel Pires de Lima considera ser «cristalizações do feminino».","PeriodicalId":288631,"journal":{"name":"e-Letras com Vida: Revista de Estudos Globais — Humanidades, Ciências e Artes","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-14","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"e-Letras com Vida: Revista de Estudos Globais — Humanidades, Ciências e Artes","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53943/elcv.0118_08","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Propomo-nos analisar, à luz das teorias de Género e «Queer», um texto inédito de Agustina Bessa-Luís, intitulado Três mulheres com máscara de ferro. A particularidade deste curto texto, sem indicação de género, reside no facto de a autora retomar três personagens femininas emblemáticas da sua obra, Quina, Ema e Fanny, transformadas em estátuas das três Graças da Antiguidade, e que, ao retirarem as máscaras e retomarem vida, instauram um diálogo a três. O nosso propósito será mostrar em que medida este texto marca a manifestação clara, por parte da autora, de um «feminismo subversivo» — problematizando os papéis de género para desenhar um continuum feminista — ultrapassando nisso o que Isabel Pires de Lima considera ser «cristalizações do feminino».