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Abstract
Este trabalho tem como objetivo tensionar a (im)possibilidade da representação do horror, através de um fio condutor que perpassa a filosofia, o cinema e a psicanálise. Para tal, serão abordados, através de revisão bibliográfica, os conceitos de poder soberano e biopolítica, presentes na obra de Foucault. Avançaremos com Agamben e incluiremos na discussão as ideias de estado de exceção, campo, vida nua, muçulmano e testemunho. Priorizando o diálogo e o atravessamento entre os três saberes, abordaremos o real lacaniano e o trauma na psicanálise. O pano de fundo desse movimento será o filme de Claude Lanzmann, Shoah, de 1985. Conclui-se que a obra de Lanzmann é uma das formas de lidar com a im(possibilidade) de representação do horror, a partir da sua escolha em não ficcionalizar a violência absoluta.