Anna Clara Labes Gonçalves, A. C. Medeiros, Lorena Cadan, P. Melegari, A. Diório
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Abstract
RESUMO A soja (Glycine max (L.) Merrill), gera produto com grande relevância no mercado agroindustrial. Uma das maneiras de se reaproveitar o resíduo gerado é utilizálo como adsorvente. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar a secagem convectiva do resíduo de soja fermentado com ar nas velocidades de 0,82 e 1,97 m/s e nas temperaturas de 50, 60 e 70 °C e ajustar modelos matemáticos aos dados experimentais. Para a menor velocidade, o modelo de Henderson-Pabis foi o que melhor descreveu o processo de secagem nas três temperaturas, enquanto para a maior velocidade, o melhor modelo foi Dois Termos. A difusividade aumentou em relação à elevação de temperatura e velocidade, e os valores médios desse parâmetro para as secagens a 0,82 e 1,97 m/s foram de, respectivamente, 6,48×10 -7 e 1,01×10 -6 m2 s. Ademais, a energia de ativação para um mol de água em difusão no interior do resíduo durante sua secagem foi estimada em 4,21 kJ mol para o ar a 0,82 m/s e 31,68 kJ mol para 1,97 m/s. Logo, concluiu-se que a melhor condição para a secagem do resíduo de soja fermentado foi a 70 °C com o ar a 1,97 m/s.