{"title":"IFRS 16: uma visão contábil prática e crítica da nova norma de leasing sob a ótica das arrendatárias","authors":"Eduardo Matos, F. D. Murcia","doi":"10.17648/rbc-vol0n238-1887","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão contábil acerca da nova norma de arrendamento mercantil, IFRS 16 - Leases, incorporada ao cenário nacional por meio da revisão do Pronunciamento Técnico CPC 06(R2). Para isso, adota-se um olhar prático e crítico, na ótica das entidades arrendatárias. O trabalho tem caráter normativo e técnico. Busca-se – por meio da análise da norma propriamente dita e da literatura contábil correlata – analisar criticamente as exigências previstas no CPC 06(R2). Nesse contexto, são identificados os efeitos esperados nos Balanços das empresas arrendatárias e os pontos de maior julgamento e complexidade que podem trazer desafios aos contadores na aplicação das novas disposições. Conclui-se que a aplicação do CPC 06(R2), a partir de 1º de janeiro de 2019, trará: (i) aumento no ativo não circulante, (ii) aumento no passivo circulante e não circulante, (iii) redução das despesas operacionais, (iv) aumento das despesas de amortização, e (v) aumento das despesas de juros. Diversos indicadores contábeis serão alterados como, por exemplo: (i) EBITDA, (ii) ROA, (iii) Liquidez corrente, e (iv) Endividamento. As covenants das empresas e a remuneração dos executivos poderão ser afetadas. Entre os pontos “polêmicos”, encontram-se: a determinação da taxa de desconto e a definição do prazo do arrendamento.","PeriodicalId":158501,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Contabilidade","volume":"238 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Contabilidade","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17648/rbc-vol0n238-1887","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste trabalho é apresentar uma visão contábil acerca da nova norma de arrendamento mercantil, IFRS 16 - Leases, incorporada ao cenário nacional por meio da revisão do Pronunciamento Técnico CPC 06(R2). Para isso, adota-se um olhar prático e crítico, na ótica das entidades arrendatárias. O trabalho tem caráter normativo e técnico. Busca-se – por meio da análise da norma propriamente dita e da literatura contábil correlata – analisar criticamente as exigências previstas no CPC 06(R2). Nesse contexto, são identificados os efeitos esperados nos Balanços das empresas arrendatárias e os pontos de maior julgamento e complexidade que podem trazer desafios aos contadores na aplicação das novas disposições. Conclui-se que a aplicação do CPC 06(R2), a partir de 1º de janeiro de 2019, trará: (i) aumento no ativo não circulante, (ii) aumento no passivo circulante e não circulante, (iii) redução das despesas operacionais, (iv) aumento das despesas de amortização, e (v) aumento das despesas de juros. Diversos indicadores contábeis serão alterados como, por exemplo: (i) EBITDA, (ii) ROA, (iii) Liquidez corrente, e (iv) Endividamento. As covenants das empresas e a remuneração dos executivos poderão ser afetadas. Entre os pontos “polêmicos”, encontram-se: a determinação da taxa de desconto e a definição do prazo do arrendamento.