Lurdes Varregoso Mesquita, Maria João Machado, Maria Malta Fernandes, Patrícia Anjos Azevedo, S. Tomás, S. Machado
{"title":"A diáspora dos trabalhadores dos países industrializados rumo aos países em desenvolvimento e do terceiro mundo: a revolução laboral do século XXI","authors":"Lurdes Varregoso Mesquita, Maria João Machado, Maria Malta Fernandes, Patrícia Anjos Azevedo, S. Tomás, S. Machado","doi":"10.12957/rqi.2023.66071","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os nómadas digitais são trabalhadores que desenvolvem a sua atividade profissional com recurso à Internet, não sendo obrigados a comparecer pessoalmente. O nosso objetivo é analisar este fenómeno.O nosso objetivo será alcançado com uma análise jurídica e doutrinária, que é nossa metodologia.Como resultado, verificamos que o nomadismo digital na esfera do contrato de trabalho irá explodir nos próximos anos, não só graças à evolução da tecnologia e ao facto de vivermos num mundo cada vez mais global, mas também como resultado da pandemia causada pela doença de Covid-19. Dentro deste espectro, somam-se as vantagens para o trabalhador, no sentido de poder desempenhar as suas funções laborais em países onde a economia, os aspetos fiscais, familiares ou mesmo o clima lhe permitirão adquirir mais bens e serviços por menos dinheiro. Na perspetiva das empresas, abre-se também a oportunidade de recrutar mão de obra estrangeira ou deslocalizada.Neste contexto, importa salientar, como conclusão, no que respeita ao nomadismo digital dentro dos países que constituem a União Europeia e que constituem o mercado comum europeu, que seria salutar que o legislador europeu tivesse a coragem de dinamizar o nomadismo digital.","PeriodicalId":187075,"journal":{"name":"REVISTA QUAESTIO IURIS","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"REVISTA QUAESTIO IURIS","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/rqi.2023.66071","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Os nómadas digitais são trabalhadores que desenvolvem a sua atividade profissional com recurso à Internet, não sendo obrigados a comparecer pessoalmente. O nosso objetivo é analisar este fenómeno.O nosso objetivo será alcançado com uma análise jurídica e doutrinária, que é nossa metodologia.Como resultado, verificamos que o nomadismo digital na esfera do contrato de trabalho irá explodir nos próximos anos, não só graças à evolução da tecnologia e ao facto de vivermos num mundo cada vez mais global, mas também como resultado da pandemia causada pela doença de Covid-19. Dentro deste espectro, somam-se as vantagens para o trabalhador, no sentido de poder desempenhar as suas funções laborais em países onde a economia, os aspetos fiscais, familiares ou mesmo o clima lhe permitirão adquirir mais bens e serviços por menos dinheiro. Na perspetiva das empresas, abre-se também a oportunidade de recrutar mão de obra estrangeira ou deslocalizada.Neste contexto, importa salientar, como conclusão, no que respeita ao nomadismo digital dentro dos países que constituem a União Europeia e que constituem o mercado comum europeu, que seria salutar que o legislador europeu tivesse a coragem de dinamizar o nomadismo digital.