{"title":"Comunidad, conmensuración y conflicto. Transformaciones rurales en el altiplano desde una perspectiva de ecología-mundo","authors":"Hanne Cottyn","doi":"10.25247/HU.2021.V8N15.P11-30","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo aplica uma perspectiva de ecologia-mundo” (MOORE 2015) na dialética entre expansão capitalista e reprodução comunitária nos Andes. A sobrevivência das comunidades campesinas indígenas e seus sistemas de terras comunais no século XXI se revela como produto da mudança social. Através de ciclos históricos e globalizantes de extração de recursos e lutas indígenas pela terra, os territórios comunais estão sendo despojados, imaginados e (re)construídos como reservas “baratas” para a acumulação. Com base em investigações de arquivo e trabalho de campo na Bolívia e Peru, elabora um estudo de caso de comunidades aymaras presas ao avanço das fronteiras extrativas no fim do século XIX e princípios do século XX, relacionando as estratégias de resistência comunal e as reconfigurações sociais com as mudanças de longo prazo na expansão do Estado e do mercado. O artigo argumenta que é no contexto de tais conflitos socioambientais o que podemos identificar como “comunidade” se erode, forma, transforma e, com frequencia, se reinventa como um contra-espaço a partir de uma análise de Lefebvre.","PeriodicalId":117088,"journal":{"name":"HISTÓRIA UNICAP","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-03-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"HISTÓRIA UNICAP","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/HU.2021.V8N15.P11-30","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este artigo aplica uma perspectiva de ecologia-mundo” (MOORE 2015) na dialética entre expansão capitalista e reprodução comunitária nos Andes. A sobrevivência das comunidades campesinas indígenas e seus sistemas de terras comunais no século XXI se revela como produto da mudança social. Através de ciclos históricos e globalizantes de extração de recursos e lutas indígenas pela terra, os territórios comunais estão sendo despojados, imaginados e (re)construídos como reservas “baratas” para a acumulação. Com base em investigações de arquivo e trabalho de campo na Bolívia e Peru, elabora um estudo de caso de comunidades aymaras presas ao avanço das fronteiras extrativas no fim do século XIX e princípios do século XX, relacionando as estratégias de resistência comunal e as reconfigurações sociais com as mudanças de longo prazo na expansão do Estado e do mercado. O artigo argumenta que é no contexto de tais conflitos socioambientais o que podemos identificar como “comunidade” se erode, forma, transforma e, com frequencia, se reinventa como um contra-espaço a partir de uma análise de Lefebvre.