Rita de Cássia Pereira Fernandes, Noeli Aparecida Rosa de Morais, R. F. Viebig, J. M. Morimoto
{"title":"Relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia: o impacto na qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais","authors":"Rita de Cássia Pereira Fernandes, Noeli Aparecida Rosa de Morais, R. F. Viebig, J. M. Morimoto","doi":"10.3895/RBQV.V12N1.10150","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar a relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia (FM) no impacto da qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais.MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, com coleta de dados realizada a partir de questionário eletrônico divulgado em grupos de discussão sobre FM em uma rede social. A amostra foi composta por mulheres brasileiras, com idade maior que 18 anos e diagnóstico médico prévio de FM. O questionário continha perguntas sobre situação sociodemográfica; tratamento médico; severidade em relação ao grau de dor; impacto da FM na capacidade funcional (Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia) e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh). Foram realizados o teste de correlação de Spearman, teste qui-quadrado e de Kruskall-Wallis (p<0,05).RESULTADOS: Das 277 participantes (42,3±10,0 anos de idade), 81,3% (n=225) já faziam tratamento para FM. A avaliação da severidade da doença resultou numa média de 7,9±1,6 pontos e alto impacto na qualidade de vida das mulheres (82,4±12,0 pontos). Distúrbios no sono foram identificados em 72,9% (n=202) da amostra (13,0±3,7 pontos). Foi encontrada correlação significativa, fraca e positiva entre impacto da FM na qualidade de vida das participantes e má qualidade do sono (r=0,13; p=0,033) e grau de dor (r=0,37; p<0,001).CONCLUSÕES: Embora a correlação estatística entre impacto da FM e distúrbios do sono tenha se mostrado fraca, as pontuações indicaram a alta severidade e importante impacto da doença na qualidade de vida das participantes.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"77 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2020-03-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V12N1.10150","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
OBJETIVO: Analisar a relação entre distúrbios do sono e severidade da fibromialgia (FM) no impacto da qualidade de vida de brasileiras usuárias de redes sociais.MÉTODOS: Estudo de delineamento transversal, com coleta de dados realizada a partir de questionário eletrônico divulgado em grupos de discussão sobre FM em uma rede social. A amostra foi composta por mulheres brasileiras, com idade maior que 18 anos e diagnóstico médico prévio de FM. O questionário continha perguntas sobre situação sociodemográfica; tratamento médico; severidade em relação ao grau de dor; impacto da FM na capacidade funcional (Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia) e qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh). Foram realizados o teste de correlação de Spearman, teste qui-quadrado e de Kruskall-Wallis (p<0,05).RESULTADOS: Das 277 participantes (42,3±10,0 anos de idade), 81,3% (n=225) já faziam tratamento para FM. A avaliação da severidade da doença resultou numa média de 7,9±1,6 pontos e alto impacto na qualidade de vida das mulheres (82,4±12,0 pontos). Distúrbios no sono foram identificados em 72,9% (n=202) da amostra (13,0±3,7 pontos). Foi encontrada correlação significativa, fraca e positiva entre impacto da FM na qualidade de vida das participantes e má qualidade do sono (r=0,13; p=0,033) e grau de dor (r=0,37; p<0,001).CONCLUSÕES: Embora a correlação estatística entre impacto da FM e distúrbios do sono tenha se mostrado fraca, as pontuações indicaram a alta severidade e importante impacto da doença na qualidade de vida das participantes.