Pub Date : 2022-10-11DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.15763
Clara Vanessa De Farias Nery, Jueline da Silva Santos, Bruna Beatriz De Sousa Teixeira, Ana Cláudia Rôla Santos, Thainara Machado Veras, Larissa Torquato de Carvalho, Fuad Ahmad Hazime
OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem.
目的:评估大学生慢性疼痛的患病率并评估可能的相关因素。方法:描述性和分析性横断面研究。公立大学(n=2)和私立大学(n=2)的学生回答了一份非结构化问卷,以确定具有慢性特征(3个月持续时间³)和临床重要特征(慢性疼痛强度³4 -疼痛数字量表0-10)的持续疼痛主诉。结果:702名大学生符合遴选标准,被纳入研究。平均年龄22.2岁(sd = 5.2岁),以女性为主(n=465),来自公共机构(n=547)。大多数学生报告疼痛主诉(n=571), 64% (n=450)具有慢性时间特征,87.1% (n=392)报告临床相关强度(6.3±1.7)。由于慢性疼痛,特别是腰椎疼痛,缺勤率(40.8%)和出勤率(56.9%)很高。女学生的疼痛强度明显高于男学生(6.5±1.7 vs 5.9±1.5)。年龄、疗程、疼痛时间与教学策略无显著相关性。结论:大学生慢性疼痛患病率较高,女性和腰椎多,临床上具有重要意义。大学生的缺勤率和出勤率都很高,与疼痛相关,但疼痛与教学策略没有关联。
{"title":"Dor crônica em universitários: parte 1: prevalência e fatores associados","authors":"Clara Vanessa De Farias Nery, Jueline da Silva Santos, Bruna Beatriz De Sousa Teixeira, Ana Cláudia Rôla Santos, Thainara Machado Veras, Larissa Torquato de Carvalho, Fuad Ahmad Hazime","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.15763","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.15763","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Estimar a prevalência de dor crônica em universitários e avaliar possíveis fatores associados.MÉTODOS: Estudo transversal descritivo e analítico. Estudantes de universidades públicas (n=2) e privadas (n=2) responderam a um questionário não estruturado para identificação de queixas de dores persistentes com características de cronicidade (³3 meses de duração) e clinicamente importantes (intensidade dor crônica ³4 – escala numérica de dor 0-10).RESULTADOS: Atenderam aos critérios de seleção 702 universitários, e foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 22,2 anos (DP=5,2 anos) com predominância do sexo feminino (n=465) e oriundos de instituições públicas (n=547). A maioria dos estudantes relataram queixas de dores (n=571), sendo 64% (n=450) com características temporais de cronicidade e 87,1% (n=392) relataram intensidades clinicamente relevantes (6,3±1,7). Foram identificados altos índices de absenteísmo (40,8%) e presenteísmo (56,9%) em decorrência de dores crônicas, principalmente na coluna lombar. A intensidade da dor foi significativamente maior nos estudantes do sexo feminino em relação ao masculino (6,5±1,7 vs 5,9±1,5). Idade, período do curso, tempo de dor e estratégia de ensino-aprendizagem não apresentaram associações significativas.CONCLUSÕES: Estudantes universitários apresentam alta prevalência de dor crônica, mais frequente no sexo feminino e região lombar, com magnitudes clinicamente importantes. A população universitária apresenta alta taxa de absenteísmo e de presenteísmo relacionado às queixas de dor, porém sem associação da dor com a estratégia de ensino-aprendizagem. ","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"121273508","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-08DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13479
Sávio Ferreira Camargo, J. A. Camargo
OBJETIVO: Analisar a associação entre atividade física habitual e satisfação no trabalho e indicadores de saúde ocupacional de trabalhadores de um hospital universitário.MÉTODOS: Estudo transversal com amostra aleatória estratificada de 172 trabalhadores de um hospital (37,9±10,3 anos; 73,8% mulheres). Foram utilizados dois instrumentos: um questionário socioeducacional e sobre estilo de vida para avaliar o nível de atividade física habitual (≥ 150 minutos/semana), absenteísmo, problemas de saúde e autopercepção de saúde; o Inventário de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho (IA_QVT) para avaliar a satisfação no trabalho. Foram utilizados os testes Mann-Whitney e qui-quadrado para análise de associações. O nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises.RESULTADOS: O atingimento do valor recomendado de atividade física (150 min/sem.) se associou com maior satisfação no trabalho (p=0,009) e com baixa ocorrência de problemas de saúde (p=0,020) em comparação com trabalhadores fisicamente inativos (<150 min/sem).CONCLUSÕES: Trabalhadores de um hospital que praticam exercícios físicos regularmente apresentam maior satisfação no trabalho e menor risco de adoecimento que aqueles que não se exercitam de forma regular.
{"title":"Transtornos mentais comuns em professores de uma cidade do sul do Brasil","authors":"Sávio Ferreira Camargo, J. A. Camargo","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13479","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13479","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar a associação entre atividade física habitual e satisfação no trabalho e indicadores de saúde ocupacional de trabalhadores de um hospital universitário.MÉTODOS: Estudo transversal com amostra aleatória estratificada de 172 trabalhadores de um hospital (37,9±10,3 anos; 73,8% mulheres). Foram utilizados dois instrumentos: um questionário socioeducacional e sobre estilo de vida para avaliar o nível de atividade física habitual (≥ 150 minutos/semana), absenteísmo, problemas de saúde e autopercepção de saúde; o Inventário de Avaliação de Qualidade de Vida no Trabalho (IA_QVT) para avaliar a satisfação no trabalho. Foram utilizados os testes Mann-Whitney e qui-quadrado para análise de associações. O nível de significância de 5% foi adotado para todas as análises.RESULTADOS: O atingimento do valor recomendado de atividade física (150 min/sem.) se associou com maior satisfação no trabalho (p=0,009) e com baixa ocorrência de problemas de saúde (p=0,020) em comparação com trabalhadores fisicamente inativos (<150 min/sem).CONCLUSÕES: Trabalhadores de um hospital que praticam exercícios físicos regularmente apresentam maior satisfação no trabalho e menor risco de adoecimento que aqueles que não se exercitam de forma regular.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-08","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"128298838","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-10-02DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.14613
José Roberto Andrade Nascimento Júnior, Rayana Victoria Lopes Pitombeira, Janine Moreira, Y. Fidelix, Gabriel Lucas Morais Freire
OBJETIVO: Investigar a diferença na percepção de qualidade de vida (QV) de pacientes pós-cirurgia bariátrica de Petrolina, Pernambuco, Brasil, em razão de variáveis sociodemográficas, da prática de atividade física e do nível de atividade física.MÉTODOS: Participaram 24 pacientes praticantes de atividade física (mulheres=18; homens=6), com média de idade 36,58±8,41 anos, praticantes de musculação (n=17) e de hidroginástica (n=7). Utilizou-se um questionário sociodemográfico, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o WHOQOL-Bref. A análise dos dados foi conduzida pelos testes de Shapiro-Wilk e “U” de Mann-Whitney (p<0,05).RESULTADOS: Constatou-se maior percepção de QV nos domínios psicológico (Md=75,00), relações sociais (Md=75,00), físico (Md=71,43) e meio ambiente (Md=67,18). Os homens apresentam escore superior no domínio relações sociais quando comparados às mulheres (p=0,047). Não foi encontrada diferença significativa (p>0,05) nos domínios de QV em decorrência do tempo de cirurgia, tipo de atividade praticada e nível de atividade física.CONCLUSÕES: O sexo foi um fator interveniente na percepção de QV dos participantes, sendo que os homens se perceberam com maior QV em suas relações sociais. Já o tempo de cirurgia, tipo de atividade e nível de atividade física não foram fatores determinantes da qualidade de vida em indivíduos pós-cirurgia bariátrica. Na prática, destaca-se a importância da atividade física para a QV de pessoas pós-cirurgia bariátrica.
{"title":"Percepção da qualidade de vida de pacientes pós-cirurgia bariátrica da cidade de Petrolina, Pernambuco, Brasil","authors":"José Roberto Andrade Nascimento Júnior, Rayana Victoria Lopes Pitombeira, Janine Moreira, Y. Fidelix, Gabriel Lucas Morais Freire","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.14613","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.14613","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Investigar a diferença na percepção de qualidade de vida (QV) de pacientes pós-cirurgia bariátrica de Petrolina, Pernambuco, Brasil, em razão de variáveis sociodemográficas, da prática de atividade física e do nível de atividade física.MÉTODOS: Participaram 24 pacientes praticantes de atividade física (mulheres=18; homens=6), com média de idade 36,58±8,41 anos, praticantes de musculação (n=17) e de hidroginástica (n=7). Utilizou-se um questionário sociodemográfico, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e o WHOQOL-Bref. A análise dos dados foi conduzida pelos testes de Shapiro-Wilk e “U” de Mann-Whitney (p<0,05).RESULTADOS: Constatou-se maior percepção de QV nos domínios psicológico (Md=75,00), relações sociais (Md=75,00), físico (Md=71,43) e meio ambiente (Md=67,18). Os homens apresentam escore superior no domínio relações sociais quando comparados às mulheres (p=0,047). Não foi encontrada diferença significativa (p>0,05) nos domínios de QV em decorrência do tempo de cirurgia, tipo de atividade praticada e nível de atividade física.CONCLUSÕES: O sexo foi um fator interveniente na percepção de QV dos participantes, sendo que os homens se perceberam com maior QV em suas relações sociais. Já o tempo de cirurgia, tipo de atividade e nível de atividade física não foram fatores determinantes da qualidade de vida em indivíduos pós-cirurgia bariátrica. Na prática, destaca-se a importância da atividade física para a QV de pessoas pós-cirurgia bariátrica.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"90 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-10-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"115560562","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-24DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13426
Adriano Fideris dos Santos, Emily De Lima Hisdaleck, E. A. S. Takahashi
OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida dos vigilantes diurnos e noturnos deuma instituição de ensino superior no interior do estado de São Paulo.MÉTODOS: Pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, desenvolvida com umaamostra de 40 vigilantes do turno diurno e 40 do noturno, no ano de 2019. Osinstrumentos utilizados no estudo foram o WHOQOL-bref e o Índice de MassaCorpórea. A análise estatística foi com Software Microsoft Excel 2016 e SPSSversão 20.RESULTADOS: A média do escore da qualidade de vida total foi de 79,66 para oturno diurno e 79,62 para o noturno, sendo as médias estatisticamente nãosignificativas. Os dois turnos apresentaram o escore de melhor valor no domíniofísico. Seguem os domínios relações sociais e psicológico, e o domínio do meioambiente com o menor valor. A autoavaliação da qualidade de vida foi a queapresentou o resultado menos semelhante entre os turnos.CONCLUSÕES: Na avaliação da qualidade de vida dos vigilantes diurnos enoturnos de uma instituição de ensino superior no interior do estado de São Paulonão foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os turnos. Osescores da avaliação global e da autoavaliação da qualidade de vida foramelevados e o domínio relações sociais foi o que mais contribuiu para estedesfecho.
{"title":"Análise da qualidade de vida dos vigilantes de uma instituição de ensino superior no interior de São Paulo","authors":"Adriano Fideris dos Santos, Emily De Lima Hisdaleck, E. A. S. Takahashi","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13426","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13426","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Comparar a qualidade de vida dos vigilantes diurnos e noturnos deuma instituição de ensino superior no interior do estado de São Paulo.MÉTODOS: Pesquisa de natureza qualitativa e descritiva, desenvolvida com umaamostra de 40 vigilantes do turno diurno e 40 do noturno, no ano de 2019. Osinstrumentos utilizados no estudo foram o WHOQOL-bref e o Índice de MassaCorpórea. A análise estatística foi com Software Microsoft Excel 2016 e SPSSversão 20.RESULTADOS: A média do escore da qualidade de vida total foi de 79,66 para oturno diurno e 79,62 para o noturno, sendo as médias estatisticamente nãosignificativas. Os dois turnos apresentaram o escore de melhor valor no domíniofísico. Seguem os domínios relações sociais e psicológico, e o domínio do meioambiente com o menor valor. A autoavaliação da qualidade de vida foi a queapresentou o resultado menos semelhante entre os turnos.CONCLUSÕES: Na avaliação da qualidade de vida dos vigilantes diurnos enoturnos de uma instituição de ensino superior no interior do estado de São Paulonão foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os turnos. Osescores da avaliação global e da autoavaliação da qualidade de vida foramelevados e o domínio relações sociais foi o que mais contribuiu para estedesfecho.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"658 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-24","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"122702498","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-09-16DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13765
Guilherme Moreira Caetano Pinto, J. Cantorani, Bruno Pedroso, Victoria Koziel Wanderbist, Vanessa De Fátima Bueno, C. Stadler
OBJETIVO: Avaliar o impacto da deficiência na qualidade de vida (QV) de pessoas com deficiência visual que frequentam a Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual de Ponta Grossa (APADEVI/PG).MÉTODOS: O instrumento WHOQOL-Dis foi aplicado, de forma assistida, em 31 pessoas cegas de uma associação de apoio ao deficiente visual no município de Ponta Grossa, Paraná. A análise dos dados foi realizada por meio de ferramenta para o cálculo dos escores e da estatística descritiva do WHOQOL-Bref disponibilizada em Pedroso et al. (2010). Para o módulo WHOQOL-Dis foi elaborada ferramenta similar, construída no Microsoft Excel, por meio da sintaxe do cálculo dos escores disponibilizada pelo grupo WHOQOL-Dis.RESULTADOS: O domínio psicológico (68,89) apresentou o maior escore, e o menor foi do domínio meio ambiente (56,35). Quanto às facetas o maior escore foi da faceta espiritualidade/religião/crenças pessoais (78,33), e o menor foi impacto da deficiência (37,50). A faceta de autoavaliação da qualidade de vida obteve 68,75 pontos, e o domínio geral, calculado pela média entre os domínios, apresenta escore similar à faceta de autoavaliação geral da QV, com variação positiva de 5,39 pontos para a autoavaliação.CONCLUSÕES: O impacto da deficiência apresenta-se como uma variável bastante significativa em relação à insatisfação com a QV. Neste contexto de insatisfação, os aspectos relacionados à discriminação e à inclusão também reforçam a percepção negativa dos respondentes a respeito da QV.
{"title":"Avaliação do impacto da deficiência na qualidade de vida de pessoas com deficiência visual","authors":"Guilherme Moreira Caetano Pinto, J. Cantorani, Bruno Pedroso, Victoria Koziel Wanderbist, Vanessa De Fátima Bueno, C. Stadler","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13765","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13765","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar o impacto da deficiência na qualidade de vida (QV) de pessoas com deficiência visual que frequentam a Associação de Pais e Amigos do Deficiente Visual de Ponta Grossa (APADEVI/PG).MÉTODOS: O instrumento WHOQOL-Dis foi aplicado, de forma assistida, em 31 pessoas cegas de uma associação de apoio ao deficiente visual no município de Ponta Grossa, Paraná. A análise dos dados foi realizada por meio de ferramenta para o cálculo dos escores e da estatística descritiva do WHOQOL-Bref disponibilizada em Pedroso et al. (2010). Para o módulo WHOQOL-Dis foi elaborada ferramenta similar, construída no Microsoft Excel, por meio da sintaxe do cálculo dos escores disponibilizada pelo grupo WHOQOL-Dis.RESULTADOS: O domínio psicológico (68,89) apresentou o maior escore, e o menor foi do domínio meio ambiente (56,35). Quanto às facetas o maior escore foi da faceta espiritualidade/religião/crenças pessoais (78,33), e o menor foi impacto da deficiência (37,50). A faceta de autoavaliação da qualidade de vida obteve 68,75 pontos, e o domínio geral, calculado pela média entre os domínios, apresenta escore similar à faceta de autoavaliação geral da QV, com variação positiva de 5,39 pontos para a autoavaliação.CONCLUSÕES: O impacto da deficiência apresenta-se como uma variável bastante significativa em relação à insatisfação com a QV. Neste contexto de insatisfação, os aspectos relacionados à discriminação e à inclusão também reforçam a percepção negativa dos respondentes a respeito da QV.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"23 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-09-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"129361640","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-27DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13337
Ketlin Jaquelline Santana de Castro, Tâmara Furtado Da Silva, Thais Gomes Cabral, Thianne Suellen Santos Oliveira, Emanuele de Cássia Rodrigues Rodrigues, Denise Da Silva Pinto
OBJETIVO: Identificar a sobrecarga física, emocional e social dos cuidadores informais de crianças com paralisia cerebral (PC) atendidos no ambulatório da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FFTO) da Universidade Federal do Pará (UFPA).MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal com cuidadores de crianças com o diagnóstico clínico de PC, atendidas no setor de fisioterapia da FFTO-UFPA. Para a coleta de dados utilizou-se o questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e um formulário com identificação e dados sociodemográficos dos cuidadores. Os dados coletados foram transcritos para um banco de dados no programa Excel®. No intuito de descrever os achados, foi utilizada a estatística descritiva (média, desvio padrão, percentual).RESULTADOS: A amostra foi composta por seis mães com média de idade de 30,6+4,6 anos. As subdimensões Implicações na vida pessoal (40,9%), Suporte familiar (29,1%) e Sobrecarga financeira (29%) foram as categorias que obtiveram maior escore no questionário QASCI dentre os cuidadores participantes, sendo classificadas com nível moderado.CONCLUSÕES: O aumento da sobrecarga das cuidadoras foi identificado em subcategorias relacionadas ao maior desgaste físico da cuidadora, da falta de uma rede de apoio familiar e do aumento do impacto financeiro na renda familiar. Esses fatores podem comprometer a participação da cuidadora em atividades sociais que não estejam diretamente relacionados ao cuidado da criança. Os fatores emocionais, neste estudo, não foram relacionados ao aumento da sobrecarga das cuidadoras.
{"title":"Nível de sobrecarga em cuidadores informais de crianças com paralisia cerebral","authors":"Ketlin Jaquelline Santana de Castro, Tâmara Furtado Da Silva, Thais Gomes Cabral, Thianne Suellen Santos Oliveira, Emanuele de Cássia Rodrigues Rodrigues, Denise Da Silva Pinto","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13337","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13337","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Identificar a sobrecarga física, emocional e social dos cuidadores informais de crianças com paralisia cerebral (PC) atendidos no ambulatório da Faculdade de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FFTO) da Universidade Federal do Pará (UFPA).MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal com cuidadores de crianças com o diagnóstico clínico de PC, atendidas no setor de fisioterapia da FFTO-UFPA. Para a coleta de dados utilizou-se o questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (QASCI) e um formulário com identificação e dados sociodemográficos dos cuidadores. Os dados coletados foram transcritos para um banco de dados no programa Excel®. No intuito de descrever os achados, foi utilizada a estatística descritiva (média, desvio padrão, percentual).RESULTADOS: A amostra foi composta por seis mães com média de idade de 30,6+4,6 anos. As subdimensões Implicações na vida pessoal (40,9%), Suporte familiar (29,1%) e Sobrecarga financeira (29%) foram as categorias que obtiveram maior escore no questionário QASCI dentre os cuidadores participantes, sendo classificadas com nível moderado.CONCLUSÕES: O aumento da sobrecarga das cuidadoras foi identificado em subcategorias relacionadas ao maior desgaste físico da cuidadora, da falta de uma rede de apoio familiar e do aumento do impacto financeiro na renda familiar. Esses fatores podem comprometer a participação da cuidadora em atividades sociais que não estejam diretamente relacionados ao cuidado da criança. Os fatores emocionais, neste estudo, não foram relacionados ao aumento da sobrecarga das cuidadoras.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":" 5","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-27","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"113950936","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-08-15DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13430
Caroline Kayasima, Paula Giovana Furlan
OBJETIVO: Avaliar a qualidade metodológica de estudos randomizados, observacionais e de intervenção sobre os efeitos da prática da meditação nas emoções e na autocompaixão de estudantes universitários.MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura com avaliação da qualidade metodológica pelo instrumento Checklist Downs and Black. Levantamento nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de artigos completos publicados entre 2013 e 2018, com os descritores: estudantes (students) E meditação (meditation) OU atenção plena (mindfulness). Incluídos os estudos que utilizaram os instrumentos: Positive and Negative Affect Schedule e/ou Self-Compassion Scale, os quais visam avaliar os afetos e a autocompaixão.RESULTADOS: Foram selecionados 15 estudos, sendo a média geral de 17 pontos no Checklist. Dois estudos pontuaram mais que 20 pontos. Os principais fatores que acarretaram a diminuição da pontuação foram: não randomização, não descrição dos confundidores e dos eventos adversos, não ser estudo do tipo duplo cego. As pesquisas indicaram que a intervenção com meditação foi efetiva na diminuição de afetos negativos, melhora nos afetos positivos e autocompaixão em comparação aos grupos controle. Porém, os estudos apresentaram limitações relacionadas ao tempo de intervenção, amostra reduzida e não representativa.CONCLUSÕES: Os estudos apresentaram satisfatória qualidade metodológica, considerando a sua natureza para a pontuação. Ressalta-se a escassez de estudos brasileiros e pesquisas qualitativas sobre o assunto.
{"title":"Efeitos da meditação nos afetos e na autocompaixão de estudantes universitários: avaliação da qualidade metodológica de estudos observacionais","authors":"Caroline Kayasima, Paula Giovana Furlan","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13430","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13430","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade metodológica de estudos randomizados, observacionais e de intervenção sobre os efeitos da prática da meditação nas emoções e na autocompaixão de estudantes universitários.MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura com avaliação da qualidade metodológica pelo instrumento Checklist Downs and Black. Levantamento nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de artigos completos publicados entre 2013 e 2018, com os descritores: estudantes (students) E meditação (meditation) OU atenção plena (mindfulness). Incluídos os estudos que utilizaram os instrumentos: Positive and Negative Affect Schedule e/ou Self-Compassion Scale, os quais visam avaliar os afetos e a autocompaixão.RESULTADOS: Foram selecionados 15 estudos, sendo a média geral de 17 pontos no Checklist. Dois estudos pontuaram mais que 20 pontos. Os principais fatores que acarretaram a diminuição da pontuação foram: não randomização, não descrição dos confundidores e dos eventos adversos, não ser estudo do tipo duplo cego. As pesquisas indicaram que a intervenção com meditação foi efetiva na diminuição de afetos negativos, melhora nos afetos positivos e autocompaixão em comparação aos grupos controle. Porém, os estudos apresentaram limitações relacionadas ao tempo de intervenção, amostra reduzida e não representativa.CONCLUSÕES: Os estudos apresentaram satisfatória qualidade metodológica, considerando a sua natureza para a pontuação. Ressalta-se a escassez de estudos brasileiros e pesquisas qualitativas sobre o assunto.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"117265642","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-07-19DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13801
J. F. A. B. D. A. Lins, P. R. Mello, Ageo Mário Cândido da Silva, Cléa Rodrigues Leone
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos com muito baixo peso ao nascer prematuros no primeiro ano pós-termo e o possível efeito de fatores perinatais.MÉTODOS: Estudo de coorte com cuidadores de 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso aos 8 e aos 12 meses pós-termo. A evolução dos domínios foi comparada aos 8 e aos 12 meses entre aqueles com escore aos 12 meses menor ou igual à mediana (92,26) (Grupo I) e com a maior pontuação (Grupo II). O efeito das variáveis perinatais foi avaliado por regressão de Cox nesse período.RESULTADOS: A qualidade de vida relacionada à saúde foi classificada como boa, aumentando entre 8 e 12 meses pós-termo (escores 73,21 a 96,13). O Grupo I apresentou melhor estado de saúde e humor , pior comportamento, apetite e sono iguais. O Grupo II aumentou o estado de saúde e o humor, mantendo a qualidade do sono e o apetite e reduzindo o comportamento. Raça, vínculo na atenção ao parto, número de gestações e sexo da criança influenciaram na percepção da qualidade de vida.CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde melhorou até 12 meses após o termo. Condições de saúde, qualidade do sono, apetite e humor, evoluíram positivamente, enquanto o comportamento piorou. Sexo, vínculo assistencial e raça interferiram na percepção da qualidade de vida.
{"title":"Qualidade de vida relacionada à saúde em prematuros de muito baixo peso","authors":"J. F. A. B. D. A. Lins, P. R. Mello, Ageo Mário Cândido da Silva, Cléa Rodrigues Leone","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13801","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13801","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos com muito baixo peso ao nascer prematuros no primeiro ano pós-termo e o possível efeito de fatores perinatais.MÉTODOS: Estudo de coorte com cuidadores de 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso aos 8 e aos 12 meses pós-termo. A evolução dos domínios foi comparada aos 8 e aos 12 meses entre aqueles com escore aos 12 meses menor ou igual à mediana (92,26) (Grupo I) e com a maior pontuação (Grupo II). O efeito das variáveis perinatais foi avaliado por regressão de Cox nesse período.RESULTADOS: A qualidade de vida relacionada à saúde foi classificada como boa, aumentando entre 8 e 12 meses pós-termo (escores 73,21 a 96,13). O Grupo I apresentou melhor estado de saúde e humor , pior comportamento, apetite e sono iguais. O Grupo II aumentou o estado de saúde e o humor, mantendo a qualidade do sono e o apetite e reduzindo o comportamento. Raça, vínculo na atenção ao parto, número de gestações e sexo da criança influenciaram na percepção da qualidade de vida.CONCLUSÕES: A qualidade de vida relacionada à saúde melhorou até 12 meses após o termo. Condições de saúde, qualidade do sono, apetite e humor, evoluíram positivamente, enquanto o comportamento piorou. Sexo, vínculo assistencial e raça interferiram na percepção da qualidade de vida.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-07-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"131143129","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-25DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13246
Jemima Giron, D. C. Cyrillo
OBJETIVO: Avaliar o impacto do Projeto Esporte Cidadão (PEC) sobre o estado nutricional e a qualidade de vida de seus participantes. MÉTODOS: Estudo longitudinal (2018-2019), com dois grupos, Grupo Caso e Grupo Controle, e duas variáveis de desfecho, estado nutricional (medidas antropométricas) e qualidade de vida (Escala Multidimensional de Satisfação com a Vida Infantil). Para a avaliação foi utilizado o método econométrico de diferenças em diferenças.RESULTADOS: Foram avaliadas 30 crianças no Grupo Caso (média de 9,6 anos, DP±1,10 anos, sendo 53,33% meninos) e 41 crianças do Grupo Controle (média 8,9 anos, DP±0,77 anos, sendo 36,34% meninos). A estimação dos modelos mostrou que a participação no PEC não impactou nem no estado nutricional nem na qualidade de vida das crianças participantes, apenas o tamanho da família mostrou influência positiva estatisticamente significante sobre o estado nutricional e a idade da criança sobre a qualidade de vida mostrou uma relação negativa.CONCLUSÕES: Os resultados contrapõem os achados que apontam correlação estaticamente significativa entre atividade física, estado nutricional e qualidade de vida. Não foi possível constatar impacto do PEC sobre o estado nutricional e a qualidade de vida. Um fator que pode explicar a ausência de impacto positivo está relacionado à frequência efetiva de crianças no projeto, aspecto que não foi possível controlar.
{"title":"Avaliação de impacto do projeto esporte cidadão da cidade de Indaiatuba/SP sobre o estado nutricional e a qualidade de vida de seus participantes","authors":"Jemima Giron, D. C. Cyrillo","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13246","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13246","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Avaliar o impacto do Projeto Esporte Cidadão (PEC) sobre o estado nutricional e a qualidade de vida de seus participantes. MÉTODOS: Estudo longitudinal (2018-2019), com dois grupos, Grupo Caso e Grupo Controle, e duas variáveis de desfecho, estado nutricional (medidas antropométricas) e qualidade de vida (Escala Multidimensional de Satisfação com a Vida Infantil). Para a avaliação foi utilizado o método econométrico de diferenças em diferenças.RESULTADOS: Foram avaliadas 30 crianças no Grupo Caso (média de 9,6 anos, DP±1,10 anos, sendo 53,33% meninos) e 41 crianças do Grupo Controle (média 8,9 anos, DP±0,77 anos, sendo 36,34% meninos). A estimação dos modelos mostrou que a participação no PEC não impactou nem no estado nutricional nem na qualidade de vida das crianças participantes, apenas o tamanho da família mostrou influência positiva estatisticamente significante sobre o estado nutricional e a idade da criança sobre a qualidade de vida mostrou uma relação negativa.CONCLUSÕES: Os resultados contrapõem os achados que apontam correlação estaticamente significativa entre atividade física, estado nutricional e qualidade de vida. Não foi possível constatar impacto do PEC sobre o estado nutricional e a qualidade de vida. Um fator que pode explicar a ausência de impacto positivo está relacionado à frequência efetiva de crianças no projeto, aspecto que não foi possível controlar.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"133730851","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}
Pub Date : 2022-06-16DOI: 10.3895/rbqv.v14n0.13231
V. Costa, Selma Rodrigues de Castilho
OBJETIVO: Analisar publicações que abordam a qualidade de vida (QV) de estudantes universitários brasileiros.MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com análise bibliométrica. A coleta de dados foi realizada em três bases de dados, Pubmed, Scielo e LILACS, no período de 2004 até outubro de 2018, adotando-se como critérios de inclusão estudos que tivessem sido realizados com estudantes universitários brasileiros, no todo ou em parte, que envolvessem informações sobre sua QV. Foram excluídos da análise revisões bibliográficas sobre o tema e estudos que utilizaram instrumentos de análise de QV específicos para uma dada população ou doença.RESULTADOS: Foi obtido um total de 36 artigos. A maioria continha entre quatro e oito autores, foram publicados a partir de 2013 em revistas nacionais, utilizando estudos transversais. Grande parte dos estudos se concentraram no Sudeste, analisando a QV de estudantes de medicina e de enfermagem e utilizando como instrumento principal o WHOQOL-bref.CONCLUSÕES: Os resultados mostram que, de modo geral, há diminuição da QV dos estudantes no final do curso quando comparados com os do início, além de mulheres apresentarem menor QV.
{"title":"Avaliação da qualidade de vida de estudantes universitários brasileiros: uma revisão bibliométrica","authors":"V. Costa, Selma Rodrigues de Castilho","doi":"10.3895/rbqv.v14n0.13231","DOIUrl":"https://doi.org/10.3895/rbqv.v14n0.13231","url":null,"abstract":"OBJETIVO: Analisar publicações que abordam a qualidade de vida (QV) de estudantes universitários brasileiros.MÉTODOS: Trata-se de uma revisão bibliográfica, com análise bibliométrica. A coleta de dados foi realizada em três bases de dados, Pubmed, Scielo e LILACS, no período de 2004 até outubro de 2018, adotando-se como critérios de inclusão estudos que tivessem sido realizados com estudantes universitários brasileiros, no todo ou em parte, que envolvessem informações sobre sua QV. Foram excluídos da análise revisões bibliográficas sobre o tema e estudos que utilizaram instrumentos de análise de QV específicos para uma dada população ou doença.RESULTADOS: Foi obtido um total de 36 artigos. A maioria continha entre quatro e oito autores, foram publicados a partir de 2013 em revistas nacionais, utilizando estudos transversais. Grande parte dos estudos se concentraram no Sudeste, analisando a QV de estudantes de medicina e de enfermagem e utilizando como instrumento principal o WHOQOL-bref.CONCLUSÕES: Os resultados mostram que, de modo geral, há diminuição da QV dos estudantes no final do curso quando comparados com os do início, além de mulheres apresentarem menor QV.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"97 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0,"publicationDate":"2022-06-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":null,"resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":"123142643","PeriodicalName":null,"FirstCategoryId":null,"ListUrlMain":null,"RegionNum":0,"RegionCategory":"","ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":"","EPubDate":null,"PubModel":null,"JCR":null,"JCRName":null,"Score":null,"Total":0}