{"title":"Os efeitos do binarismo de gênero nas estruturas cognitivas e na construção do pensamento social dos filhos da injúria","authors":"R. Bussinger, M. Menandro","doi":"10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.57615","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este trabalho teve como objetivo investigar as representações sociais de masculinidades e amor para travestis, homens gays e homens heterossexuais. Utilizamos um questionário com questões abertas e fechadas distribuídas em três blocos temáticos: (1) ser homem, ser mulher; (2) amor e sexo; (3) preconceito e homofobia. Participaram 131 pessoas, divididas em três grupos: 40 homens heterossexuais, 52 homens gays e 39 travestis. Para análise dos dados utilizamos o software ALCESTE, ferramenta comumente utilizada em estudos sobre representações sociais. As representações sociais de masculinidades possuem elementos que ora aproximam, ora distanciam os grupos trabalhados. O amor, objeto investigado, atua na constituição das identidades de gêneros dos três grupos revelando práticas que reforçam os binarismos de gênero. Já os discursos que justificam o preconceito e a discriminação, vivenciados ou não, assentam-se sobre as estruturas cognitivas dos grupos pesquisados conferindo legitimidade à estas mesmas identidades grupais e respectivas práticas.","PeriodicalId":438381,"journal":{"name":"Revista Ártemis","volume":"135 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-11","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ártemis","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.57615","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este trabalho teve como objetivo investigar as representações sociais de masculinidades e amor para travestis, homens gays e homens heterossexuais. Utilizamos um questionário com questões abertas e fechadas distribuídas em três blocos temáticos: (1) ser homem, ser mulher; (2) amor e sexo; (3) preconceito e homofobia. Participaram 131 pessoas, divididas em três grupos: 40 homens heterossexuais, 52 homens gays e 39 travestis. Para análise dos dados utilizamos o software ALCESTE, ferramenta comumente utilizada em estudos sobre representações sociais. As representações sociais de masculinidades possuem elementos que ora aproximam, ora distanciam os grupos trabalhados. O amor, objeto investigado, atua na constituição das identidades de gêneros dos três grupos revelando práticas que reforçam os binarismos de gênero. Já os discursos que justificam o preconceito e a discriminação, vivenciados ou não, assentam-se sobre as estruturas cognitivas dos grupos pesquisados conferindo legitimidade à estas mesmas identidades grupais e respectivas práticas.