{"title":"ANÁLISE DO NÚMERO DE CASOS DE TUBERCULOSE POR REGIÃO DO BRASIL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS.","authors":"Letícia Macedo Nicácio Andrade, Livio Pereira Pacheco, Flavia Magalhaes DE Melo","doi":"10.51161/epidemion/7006","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A tuberculose, uma das doenças transmissíveis mais letais do mundo, é considerada pela OMS um grave problema de saúde pública mundial. Trata-se de uma patologia infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e apresenta um grande potencial em acometer pacientes com algum fator de supressão do sistema imunológico. O Brasil encontra-se entre os 30 países que possuem carga alta para a doença e o País é considerado uma prioridade pela OMS em reduzir a incidência da patologia. O estudo direcionado sobre a distribuição da doença é de extrema importância principalmente em um país com dimensões continentais como o Brasil que apresenta grandes diversidades socioeconômicas, culturais e educacionais. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo analisar o número de casos confirmados de Tuberculose por Região de notificação no território brasileiro nos últimos 10 anos. Material e Métodos: Análise retrospectiva da quantidade de casos notificados de tuberculose por região do Brasil atendidos nos anos de 2011 a 2021. Os dados foram obtidos a partir de informações contidas no DATASUS. Resultados: No período de 2011 a 2021, foram detectados 969.412 casos de notificação de Tuberculose no Brasil, as regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores números de notificações, somando mais de 70% do total de casos. No entanto, a região Centro-Oeste concentrou menos de 5% do montante de infectados. Conclusão: Diante do dado analisado, é importante ressaltar sobre a alta incidência e heterogeneidade entre regiões do País. Tal diferença pode ser fator significativo na dificuldade de um planejamento terapêutico efetivo na luta contra essa doença de grande impacto social. Portanto, o estudo direcionado para cada localidade é necessário para traçar estratégias direcionadas e efetivas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, possuindo como pilar o cuidado integrado e centrado no paciente.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"35 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7006","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A tuberculose, uma das doenças transmissíveis mais letais do mundo, é considerada pela OMS um grave problema de saúde pública mundial. Trata-se de uma patologia infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis e apresenta um grande potencial em acometer pacientes com algum fator de supressão do sistema imunológico. O Brasil encontra-se entre os 30 países que possuem carga alta para a doença e o País é considerado uma prioridade pela OMS em reduzir a incidência da patologia. O estudo direcionado sobre a distribuição da doença é de extrema importância principalmente em um país com dimensões continentais como o Brasil que apresenta grandes diversidades socioeconômicas, culturais e educacionais. Objetivo: Esse estudo tem como objetivo analisar o número de casos confirmados de Tuberculose por Região de notificação no território brasileiro nos últimos 10 anos. Material e Métodos: Análise retrospectiva da quantidade de casos notificados de tuberculose por região do Brasil atendidos nos anos de 2011 a 2021. Os dados foram obtidos a partir de informações contidas no DATASUS. Resultados: No período de 2011 a 2021, foram detectados 969.412 casos de notificação de Tuberculose no Brasil, as regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores números de notificações, somando mais de 70% do total de casos. No entanto, a região Centro-Oeste concentrou menos de 5% do montante de infectados. Conclusão: Diante do dado analisado, é importante ressaltar sobre a alta incidência e heterogeneidade entre regiões do País. Tal diferença pode ser fator significativo na dificuldade de um planejamento terapêutico efetivo na luta contra essa doença de grande impacto social. Portanto, o estudo direcionado para cada localidade é necessário para traçar estratégias direcionadas e efetivas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, possuindo como pilar o cuidado integrado e centrado no paciente.