{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL DO PERÍODO DE 2011 A 2021","authors":"Luana Dias Borges, Gabriella Reis Granata Pereira","doi":"10.51161/epidemion/7621","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as causas cardiovasculares mais recorrentes no Brasil, com alta incidência e mortalidade. Essa realidade está associada a fatores de risco intrínsecos à doença, tais como obesidade, diminuição do consumo de frutas e verduras, sedentarismo, exposição ao tabagismo, além da desigualdade socioeconômica. As manifestações clínicas clássicas são dor precordial intensa em aperto, com irradiação para o membro superior esquerdo, duração maior que 20 minutos, sem fator de melhora geralmente, porém apresentações atípicas podem ser comuns em mulheres, idosos e diabéticos. Apesar da implantação de políticas, como o Programa de Prevenção e Controle da Hipertensão e do Diabetes (HIPERDIA), as taxas de óbitos e hospitalizações ainda permanecem altas. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de infarto agudo do miocárdio na Região Norte do Brasil, durante o período de 2011 a 2021, traçando variáveis sociais. Metodologia: O presente estudo trabalha em uma abordagem quantitativa descritiva, retrospectiva e transversal, com base em dados extraídos da plataforma SINAN/DATASUS. A população da pesquisa é composta dos casos de notificados de IAM, no período de 2011 a 2021, na Região Norte do Brasil. Resultados: Como resultado, foram verificados 47.940 eventos totais. Além disso, o predomínio no número de casos foi masculino, com 33.018 totais. Também se observou que a maioria dos quadros ocorreram em 2018, no quantitativo de 5.356 notificações. O gasto aos cofres públicos totalizou R$ 130.911.490,67. Os óbitos registrados somaram 5.751 casos. Ademais, a maioria dos diagnósticos ocorreu na faixa etária de 60 a 69 anos, com 14.054 calculados. Conclusão: Portanto, faz-se necessário conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes e as formas típicas e atípicas de manifestação da doença. Ações voltadas à prevenção, identificação de pacientes de alto risco cardiovascular, diagnóstico precoce e otimização do tratamento são respostas importantes para reduzir o número de casos.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"52 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7621","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) está entre as causas cardiovasculares mais recorrentes no Brasil, com alta incidência e mortalidade. Essa realidade está associada a fatores de risco intrínsecos à doença, tais como obesidade, diminuição do consumo de frutas e verduras, sedentarismo, exposição ao tabagismo, além da desigualdade socioeconômica. As manifestações clínicas clássicas são dor precordial intensa em aperto, com irradiação para o membro superior esquerdo, duração maior que 20 minutos, sem fator de melhora geralmente, porém apresentações atípicas podem ser comuns em mulheres, idosos e diabéticos. Apesar da implantação de políticas, como o Programa de Prevenção e Controle da Hipertensão e do Diabetes (HIPERDIA), as taxas de óbitos e hospitalizações ainda permanecem altas. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de infarto agudo do miocárdio na Região Norte do Brasil, durante o período de 2011 a 2021, traçando variáveis sociais. Metodologia: O presente estudo trabalha em uma abordagem quantitativa descritiva, retrospectiva e transversal, com base em dados extraídos da plataforma SINAN/DATASUS. A população da pesquisa é composta dos casos de notificados de IAM, no período de 2011 a 2021, na Região Norte do Brasil. Resultados: Como resultado, foram verificados 47.940 eventos totais. Além disso, o predomínio no número de casos foi masculino, com 33.018 totais. Também se observou que a maioria dos quadros ocorreram em 2018, no quantitativo de 5.356 notificações. O gasto aos cofres públicos totalizou R$ 130.911.490,67. Os óbitos registrados somaram 5.751 casos. Ademais, a maioria dos diagnósticos ocorreu na faixa etária de 60 a 69 anos, com 14.054 calculados. Conclusão: Portanto, faz-se necessário conhecer o perfil epidemiológico dos pacientes e as formas típicas e atípicas de manifestação da doença. Ações voltadas à prevenção, identificação de pacientes de alto risco cardiovascular, diagnóstico precoce e otimização do tratamento são respostas importantes para reduzir o número de casos.