{"title":"ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM GOVERNADOR VALADARES-MG","authors":"E. Silva, Valéria de Oliveira Ambrósio","doi":"10.51161/epidemion/6904","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica que possui evolução crônica, de transmissão predominantemente sexual. A sífilis congênita (SC) é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Justifica-se esse trabalho a alta incidência da doença no país e em especial neste município, e a importância do conhecimento da epidemiologia local e discussão dos dados para o desenvolvimento de ações que impactam no problema. Objetivo: O objetivo foi descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita em Governador Valadares, no período de 2014 a 2018. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva com levantamento de dados a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram levantados os dados que indicaram a incidência anual de SC e outras variáveis também estudadas como: o tratamento e o período da detecção da doença na gestante. Resultados: Foi identificada a alta taxa de realização de pré-natal pelas mães das crianças que nasceram com sífilis congênita, um número considerável de parceiros que não realizam corretamente o tratamento da doença chegando a um percentual de 51,82% e um percentual de diagnóstico que aconteceu somente no parto e no pós-parto. Conclusão: Conclui-se que, na cidade analisada a incidência anual de SC é de 16,41/1000NV no período estudado, e que um número importante de diagnóstico da sífilis materna ocorre apenas no parto ou pós parto o que contribui para o aumento de sífilis congênita e além disso, têm-se uma baixa adesão do parceiro ao tratamento, fazendo com que aumente o risco de reinfecção na gestante e por conseguinte, aumenta as chances de transmissão vertical da doença.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"30 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6904","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica que possui evolução crônica, de transmissão predominantemente sexual. A sífilis congênita (SC) é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada. Justifica-se esse trabalho a alta incidência da doença no país e em especial neste município, e a importância do conhecimento da epidemiologia local e discussão dos dados para o desenvolvimento de ações que impactam no problema. Objetivo: O objetivo foi descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita em Governador Valadares, no período de 2014 a 2018. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva com levantamento de dados a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram levantados os dados que indicaram a incidência anual de SC e outras variáveis também estudadas como: o tratamento e o período da detecção da doença na gestante. Resultados: Foi identificada a alta taxa de realização de pré-natal pelas mães das crianças que nasceram com sífilis congênita, um número considerável de parceiros que não realizam corretamente o tratamento da doença chegando a um percentual de 51,82% e um percentual de diagnóstico que aconteceu somente no parto e no pós-parto. Conclusão: Conclui-se que, na cidade analisada a incidência anual de SC é de 16,41/1000NV no período estudado, e que um número importante de diagnóstico da sífilis materna ocorre apenas no parto ou pós parto o que contribui para o aumento de sífilis congênita e além disso, têm-se uma baixa adesão do parceiro ao tratamento, fazendo com que aumente o risco de reinfecção na gestante e por conseguinte, aumenta as chances de transmissão vertical da doença.