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Abstract
Este texto retoma e revisa o debate proposto em ensaio anterior, publicado ainda no auge da pandemia, intitulado “Educação e tecnologias digitais na pandemia: ciclos da precaridade”, em que denunciei as condições precárias em que a escola brasileira sempre opera. Na contingência grave da pandemia, essa precariedade se materializou na forma de pouca ou nenhuma condição infraestrutural e de formação para levar a cabo, com alguma dignidade profissional, o que se denominou “ensino remoto emergencial”. Neste novo ensaio, além de repassar as questões anteriormente discutidas, retomo a ainda usual e fértil noção de “letramentos digitais”, em especial discutindo uma proposta do início dos anos 2000 e outra publicada no Brasil em 2016. Relato também episódios que provavelmente guardam alguma tipicidade, se não possibilidade de generalização, sobre o que aprendemos sobre tecnologias e ensino durante a pandemia, por mais traumática e dolorosa que a experiência compulsória tenha sido. Finalizo narrando alguns contratempos e inconciliações que temos vivido em tempos pós-pandêmicos e chamando a uma reflexão sobre o aprendido.