Victor Jucá Rocha, Flavia Campos Macedo Britto, Tamy Sameshima Lordêlo Bury, Alexia Costa Crisostomo
{"title":"EPIDEMIOLOGIA DE TRAUMAS POR ANIMAIS PEÇONHENTOS, NA BAHIA, DE 2010 A 2017","authors":"Victor Jucá Rocha, Flavia Campos Macedo Britto, Tamy Sameshima Lordêlo Bury, Alexia Costa Crisostomo","doi":"10.51161/epidemion/7625","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Os acidentes por animais peçonhentos constituem um grave problema de saúde pública e são uma das maiores causas de intoxicação no Brasil, podendo gerar problemas de incapacidade temporária ou definitiva e levar ao óbito. Na Bahia, o trauma por animais peçonhentos é a principal causa de procura por atendimento pelo Centro de Informações Antiveneno, mas faz parte da lista de Doenças Tropicais Negligenciadas e, por isso, ainda está atrelada a algumas dificuldades que refletem problemas de saúde pública. O presente trabalho traz uma análise epidemiológica comparativa entre cidades do interior e capital da Bahia, com o intuito de analisar possíveis diferenças e semelhanças no perfil de notificações e óbitos entre elas. Dessa forma, o objetivo principal é descrever o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na Bahia entre 2010 e 2017. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, com dados secundários. Foram utilizados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), durante o período de 2010 a 2017. O banco de dados utilizado contém dados secundários disponíveis na internet, dessa maneira não precisou ser submetido para avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa. A pesquisa atendeu aos pré-requisitos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A distribuição difere um pouco da epidemiologia do Brasil, na Bahia a epidemiologia encontrada foi que a maioria dos casos é causada por escorpiões (69,5%), seguido por ofídicos (17,5%) e abelhas (4,4%). Nesse sentido, não houve uma perspectiva de diminuição ao longo do período analisado, onde foram notificados 121.330 casos de traumas por animais peçonhentos. Conclusão: Por meio do presente estudo, ficou evidente que os recursos utilizados forneceram um panorama epidemiológico dos casos notificados de acidentes por animais peçonhentos, na Bahia, entre os anos 2010-2017, onde a epidemiologia encontrada foi que a maioria dos casos é causada por escorpiões (69,5%), seguido por ofídicos (17,5%) e abelhas (4,4%).","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"93 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-02","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7625","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: Os acidentes por animais peçonhentos constituem um grave problema de saúde pública e são uma das maiores causas de intoxicação no Brasil, podendo gerar problemas de incapacidade temporária ou definitiva e levar ao óbito. Na Bahia, o trauma por animais peçonhentos é a principal causa de procura por atendimento pelo Centro de Informações Antiveneno, mas faz parte da lista de Doenças Tropicais Negligenciadas e, por isso, ainda está atrelada a algumas dificuldades que refletem problemas de saúde pública. O presente trabalho traz uma análise epidemiológica comparativa entre cidades do interior e capital da Bahia, com o intuito de analisar possíveis diferenças e semelhanças no perfil de notificações e óbitos entre elas. Dessa forma, o objetivo principal é descrever o perfil epidemiológico dos acidentes por animais peçonhentos na Bahia entre 2010 e 2017. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, observacional, com dados secundários. Foram utilizados os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), durante o período de 2010 a 2017. O banco de dados utilizado contém dados secundários disponíveis na internet, dessa maneira não precisou ser submetido para avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa. A pesquisa atendeu aos pré-requisitos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A distribuição difere um pouco da epidemiologia do Brasil, na Bahia a epidemiologia encontrada foi que a maioria dos casos é causada por escorpiões (69,5%), seguido por ofídicos (17,5%) e abelhas (4,4%). Nesse sentido, não houve uma perspectiva de diminuição ao longo do período analisado, onde foram notificados 121.330 casos de traumas por animais peçonhentos. Conclusão: Por meio do presente estudo, ficou evidente que os recursos utilizados forneceram um panorama epidemiológico dos casos notificados de acidentes por animais peçonhentos, na Bahia, entre os anos 2010-2017, onde a epidemiologia encontrada foi que a maioria dos casos é causada por escorpiões (69,5%), seguido por ofídicos (17,5%) e abelhas (4,4%).