Lin Shr Uen, Francine dos Santos Macedo, Leidyanne Ferreira Gonçalves, Caroline Fernandes-Santos
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Abstract
Em 2020, o distanciamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus culminou no ensino remoto emergencial (ERE) como estratégia de continuidade dos estudos em meio à adversidade sanitária vigente. Neste cenário, o objetivo deste artigo é relatar as percepções de estudantes de graduação em saúde sobre o ERE em uma universidade pública federal e compreender as características deste modelo sob a visão dos estudantes. Para tanto, foi realizada a análise de conteúdo de postagens realizadas em murais digitais de três disciplinas conduzidas nos semestres letivos de 2020/1 e 2020/2. Como resultado, notou-se grande exaustão e sobrecarga diante o atendimento às aulas online síncronas e a grande quantidade de atividades e provas. Adicionalmente, foi relatada a falta de preparo docente, uma dificuldade em organizar o tempo de estudo e a vida pessoal, assim como dificuldade de acesso digital e no uso de tecnologias digitais e a relação professor-aluno. Diante os relatos, percebe-se que o ERE implementado caracterizou-se pela transposição de práticas presenciais para o ambiente virtual, se distanciando em sua grande maioria das práticas de educação online. Este conhecimento auxiliará na construção de cursos e disciplinas híbridas, assim como no retorno aos espaços digitais de formação caso novas pandemias surjam.