Rede de Stakeholders no Sector de TIC: Estudo Comparativo entre as Características das Redes de Colaboraçao Tecnológica que se formam em Tandil-Argentina e no Recife-Brasil
Luisa Mayoral, Helder Pontes Régis, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo
{"title":"Rede de Stakeholders no Sector de TIC: Estudo Comparativo entre as Características das Redes de Colaboraçao Tecnológica que se formam em Tandil-Argentina e no Recife-Brasil","authors":"Luisa Mayoral, Helder Pontes Régis, Paulo Thiago Nunes Bezerra de Melo","doi":"10.37610/dyo.v0i66.537","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este estudo analisa comparativamente as características das redes de stakeholders formadas pelos empresários do setor de TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação de Tandil – Argentina e do Recife-Brasil. Como base de sustentação teórica para a análise das redes de stakeholders, foram consideradas as quatro funções da mentoria: amizade, informação, confiança e aconselhamento. A análise possibilitou a identificação dos atores que desempenham papéis relevantes à manutenção e expansão da rede de apoio à inovação tecnológica nas duas cidades estudadas. No caso da Argentina, o suporte de mentoria é caracterizado por sub-redes baseadas em aconselhamento e informação. A amizade e a confiança, apesar de presentes, acontecem em menor intensidade. Estes achados foram confrontados através da medição da força dos laços, tendo sido confirmados pela predominância de laços fracos, caracterizando-se por uma rede aberta ao processo de inovação. Por outro lado, no Brasil a rede de confiança é maior do que a rede de informação e os laços fortes de interação predominam entre os stakeholders. Estas características não favorecem aos processos de inovação. Uma característica que se mostrou comum aos dois países foi a diversidade de papéis desempenhados pelos stakeholders envolvidos. Os resultados do estudo mostraram que se faz necessário considerar a identificação de stakeholders com base no reconhecimento de atores sociais que desempenham papéis específicos. Conclui-se que estas diferenças se devem em parte às bases de formação das redes. Conclui-se que estas diferenças se devem às bases de formação das duas redes: no caso argentino, a formação ocorreu a partir da demanda do mercado e no caso brasileiro houve um forte incentivo governamental na formação de um cluster de empresas de TIC.","PeriodicalId":166318,"journal":{"name":"Dirección y Organización","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-12-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Dirección y Organización","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.37610/dyo.v0i66.537","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Este estudo analisa comparativamente as características das redes de stakeholders formadas pelos empresários do setor de TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação de Tandil – Argentina e do Recife-Brasil. Como base de sustentação teórica para a análise das redes de stakeholders, foram consideradas as quatro funções da mentoria: amizade, informação, confiança e aconselhamento. A análise possibilitou a identificação dos atores que desempenham papéis relevantes à manutenção e expansão da rede de apoio à inovação tecnológica nas duas cidades estudadas. No caso da Argentina, o suporte de mentoria é caracterizado por sub-redes baseadas em aconselhamento e informação. A amizade e a confiança, apesar de presentes, acontecem em menor intensidade. Estes achados foram confrontados através da medição da força dos laços, tendo sido confirmados pela predominância de laços fracos, caracterizando-se por uma rede aberta ao processo de inovação. Por outro lado, no Brasil a rede de confiança é maior do que a rede de informação e os laços fortes de interação predominam entre os stakeholders. Estas características não favorecem aos processos de inovação. Uma característica que se mostrou comum aos dois países foi a diversidade de papéis desempenhados pelos stakeholders envolvidos. Os resultados do estudo mostraram que se faz necessário considerar a identificação de stakeholders com base no reconhecimento de atores sociais que desempenham papéis específicos. Conclui-se que estas diferenças se devem em parte às bases de formação das redes. Conclui-se que estas diferenças se devem às bases de formação das duas redes: no caso argentino, a formação ocorreu a partir da demanda do mercado e no caso brasileiro houve um forte incentivo governamental na formação de um cluster de empresas de TIC.