{"title":"A tradição filosófica e o paradoxo do fim do sujeito","authors":"R. Almeida","doi":"10.5007/1677-2954.2019v18n3p299","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Estas reflexões têm como objetivo principal analisar a questão do fim do sujeito a partir da tradição filosófica ocidental. Assim, após uma breve introdução histórica que, partindo de Platão e passando por Aristóteles, Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino, o texto se propõe examinar a questão do sujeito e da subjetividade na filosofia moderna e, principalmente, na filosofia contemporânea: Schopenhauer e Nietzsche. Com Freud e Lacan, é finalmente levada em consideração a problemática do fim do sujeito, que se exprime essencialmente como o paradoxo de uma exclusão interna. O sujeito da filosofia e da psicologia é, pois, ressignificado, reinterpretado e superado, mas a partir e através do próprio universo simbólico, no qual ele se move e do qual, paradoxalmente, ele se exclui. ","PeriodicalId":104826,"journal":{"name":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","volume":"39 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/1677-2954.2019v18n3p299","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Estas reflexões têm como objetivo principal analisar a questão do fim do sujeito a partir da tradição filosófica ocidental. Assim, após uma breve introdução histórica que, partindo de Platão e passando por Aristóteles, Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino, o texto se propõe examinar a questão do sujeito e da subjetividade na filosofia moderna e, principalmente, na filosofia contemporânea: Schopenhauer e Nietzsche. Com Freud e Lacan, é finalmente levada em consideração a problemática do fim do sujeito, que se exprime essencialmente como o paradoxo de uma exclusão interna. O sujeito da filosofia e da psicologia é, pois, ressignificado, reinterpretado e superado, mas a partir e através do próprio universo simbólico, no qual ele se move e do qual, paradoxalmente, ele se exclui.