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Abstract
Como um acontecimento que sacudiu o mundo no final da década de 1990, as Spice Girls, consideradas o maior fenômeno da música britânica pós-Beatles, conquistaram uma legião de fãs esbanjando carisma, ousadia e diversão na onda do “feminismo popular” de figuras como Madonna. Por meio de uma análise cultural em diálogo com os estudos de gênero, os estudos da cultura pop e as teorias pós-críticas de currículo, são apresentados no artigo depoimentos de fãs da banda com o objetivo de analisar de que forma as Spice Girls operam como um currículo cultural, que aqui chamado de Currículo Girl Power, nos processos de subjetividade que se desenvolvem na relação dos/as fãs com as músicas da banda, bem como na relação estabelecida no seu fandom. Conclui-se que o Currículo Girl Power traz duas temáticas que ganham vida na performance das Spice Girls, no corpo de conhecimentos e nas práticas culturais que produziram o ser/estar no mundo destes jovens e adolescentes: a valorização da amizade e o respeito às diferenças. Como fenômeno pop feminista, as Spice Girls agenciaram experimentações com múltiplas subjetividades conectadas a elas, criando caminhos e fendas nos roteiros, modos e comportamentos de gênero e sexualidade legitimados pela cultura de seu tempo, formando uma geração.