{"title":"História do pensamento linguístico e das práticas gramaticais no Brasil","authors":"L. Kaltner, Cardozo Silva dos Santos","doi":"10.25189/2675-4916.2023.v4.n1.id679","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No artigo, discutimos um modelo didático para a periodização da história do pensamento linguístico no Brasil, pelo modelo teórico-metodológico de Pierre Swiggers (2012; 2019; BATISTA, 2019; ALTMAN, 2019) e pelos estudos de periodização de história da gramática, de Ricardo Cavaliere (2002; 2012). Nossa proposta, ainda em fase de desenvolvimento e de debate teórico (KALTNER, 2019, 2020a, 2020b), é vincular a história do pensamento linguístico no Brasil à história institucional, em que houve três grandes modelos administrativos específicos: a antiga colônia, o Império e a República. Essas mudanças institucionais teriam se relacionado a três momentos também no desenvolvimento da história do pensamento linguístico: um período missionário, um período secular e um período científico, segundo o modelo teórico ainda em desenvolvimento. Como estudo de caso, propomos analisar uma periodização relacionada à Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (ANCHIETA, 1595), primeira obra com reflexões metalinguísticas no contexto do Brasil, escrita entre 1554 e 1556.","PeriodicalId":137098,"journal":{"name":"Cadernos de Linguística","volume":"12 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-07-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos de Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25189/2675-4916.2023.v4.n1.id679","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
No artigo, discutimos um modelo didático para a periodização da história do pensamento linguístico no Brasil, pelo modelo teórico-metodológico de Pierre Swiggers (2012; 2019; BATISTA, 2019; ALTMAN, 2019) e pelos estudos de periodização de história da gramática, de Ricardo Cavaliere (2002; 2012). Nossa proposta, ainda em fase de desenvolvimento e de debate teórico (KALTNER, 2019, 2020a, 2020b), é vincular a história do pensamento linguístico no Brasil à história institucional, em que houve três grandes modelos administrativos específicos: a antiga colônia, o Império e a República. Essas mudanças institucionais teriam se relacionado a três momentos também no desenvolvimento da história do pensamento linguístico: um período missionário, um período secular e um período científico, segundo o modelo teórico ainda em desenvolvimento. Como estudo de caso, propomos analisar uma periodização relacionada à Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (ANCHIETA, 1595), primeira obra com reflexões metalinguísticas no contexto do Brasil, escrita entre 1554 e 1556.