Artieres Estevão Romeiro, Ingrid Weingärtner Reis, José Marcelo Juca-Aleustia
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Abstract
No contexto do século XXI, observa-se uma crescente ênfase na preparação para o empreendedorismo e a inovação, acompanhada pela utilização cada vez mais preponderante das tecnologias de informação e comunicação, especialmente na educação básica e ensino superior. A pandemia de Covid-19 acelerou a promoção de uma agenda tecnoliberal, caracterizada pela improvisação pedagógica e pela incorporação das tecnologias como instrumentos de gerenciamento da realidade educativa. Neste contexto, como a formação empreendedora e a improvisação pedagógica afetam a formação? Este estudo apresenta uma abordagem analítica de cunho crítico-dialético, visando a desvendar os matizes ideológicos que permeiam a educação empreendedora, bem como suas conexões intrínsecas com o papel desempenhado pelo corpo docente e a adoção de ferramentas tecnológicas digitais no contexto pós-pandêmico. O estudo enfatiza a lacuna existente no que tange aos alicerces filosóficos que deveriam fundamentar a formação para o empreendedorismo. Simultaneamente, realça a iminente necessidade de formulação de políticas públicas que fomentem uma incorporação crítica da tecnologia, tanto por parte de educadores quanto dos estudantes, almejando uma utilização eficaz no âmbito educativo. O texto sublinha a importância de uma abordagem crítica no ensino do empreendedorismo e destaca a necessidade de uma reflexão sobre processos de pseudoformação no panorama educativo que se delineia no cenário pós-Covid-19.