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Abstract
A corrente afrofuturista, desenvolvida no século XX, ganha cada vez mais espaço no meio artístico e intelectual com afro-diaspóricos de diferentes lugares da África e América que procuram destacar suas experiências frente às instituições que procuram silenciá-los. Com este alcance a corrente pode ser inserida em uma educação decolonial brasileira a partir da Lei nº 10.639/2003 que estabelece o ensino de História e Cultura Afro-brasileira colaborando para a inserção do negro na história política, econômica e social mas também em sua história individualizada como sujeito afrodiaspórico, oferecendo pertencimento e perspectiva de um futuro melhor. Para isto proponho o uso de produções cinematográficas afrofuturistas para compreensão desse passado e continuidade para um futuro negro pois o “afrofuturismo é a ideia radical de que negros existem no futuro” (Nátaly Neri).