Liliana Martinho, Centro Hospitalar do Oeste – Unidade de Torres Vedra, Paula Diogo, E. Lisboa
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Abstract
A experiência de hospitalização que a criança e a sua família vivenciam poderá, por um lado, espoletar estados emocionais perturbadores e impeditivos ao entendimento e assimilação da informação transmitida e, por outro lado, a informação insuficiente também poderá conduzir à falta de sentimento de controlo e emocionalidade negativa. Considerando a reflexão sobre a prática sustentada em evidência científica, emergiu a proposta de um algoritmo de intervenção em enfermagem. Este algoritmo pretende dar contributos efetivos para a prática quotidiana dos enfermeiros. Pretende-se que a sua consulta, rápida e estruturante, seja direcionada à intervenção de enfermagem no que diz respeito à gestão recíproca das emoções e da informação na abordagem à criança e família. O seu desenvolvimento foi subsidiado por conceções teóricas dominantes como o modelo de sistemas de Betty Neuman, a teoria do cuidar de Jean Watson e orientações específicas de cuidados pediátricos, nomeadamente os cuidados centrados na família, a parceria de cuidados, os cuidados não traumáticos e o modelo de trabalho emocional em enfermagem pediátrica. Procedeu-se à utilização sistemática do algoritmo em diversas situações de cuidados e diversos contextos de pediatria, nomeadamente em internamento cirúrgico e urgência, o que permitiu o seu aperfeiçoamento enquanto instrumento de enfermagem. Através do mesmo, é possível a identificação das vivências emocionais potencialmente intensas e as respostas emocionais negativas, selecionando e adequando as estratégias de enfermagem à singularidade do cliente pediátrico.