TRATAMENTO ONCOLÓGICO FORA DO DOMICÍLIO

Aline Cristina dos Santos, Leonardo Lemos Pena, Elaine Barros Ferreira, Paula Elaine Diniz dos Reis, Amanda Damasceno de Souza, I. Y. Mendoza, Giovana Paula Rezende Simino
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Abstract

Os serviços de tratamento oncológico no Brasil estão concentrados nos municípios de grande e médio porte. Dessa forma, muitos pacientes precisam se deslocar para realizar tratamento oncológico.  O objetivo foi avaliar o impacto da realização do tratamento oncológico fora do domicílio na perspectiva de pacientes. Estudo transversal. O recrutamento dos pacientes oncológicos foi feito por meio da técnica “bola de neve”, em âmbito nacional. A coleta de dados foi realizada de forma online. A amostra final contemplou 41 pacientes, a idade dos participantes variou de 21 a 80 anos, com média de 43,22 anos. Os participantes eram predominantemente casados, possuíam em média dois filhos, ensino superior completo e cor de pele branca. A neoplasia maligna e a comorbidade mais frequentes foram o câncer de mama feminino e a hipertensão arterial sistêmica. Os participantes realizaram tratamento em 12 estados e no Distrito Federal, sendo em São Paulo a maior concentração deles. A distância média percorrida pelos participantes do estudo para realização do tratamento foi de 287,15 km e o tempo médio de 3,47 h. Os principais impactos que se apresentaram como dificuldades foram: cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão de sono e apoio familiar, dentre outros. Os benefícios relatados foram: melhora do acompanhamento da equipe de saúde, apoio familiar e melhores estruturas para o tratamento. O cansaço, dificuldade financeira, alimentação inadequada, piora do padrão do sono e apoio familiar foram relatados como impactos negativos do tratamento fora do domicílio, mas, também esse tratamento oferece benefícios como melhora do acompanhamento pela equipe de saúde, apoio familiar e melhor estrutura para o tratamento.
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