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Abstract
A loucura é retratada de diversas formas ao longo da história da humanidade. Tradicionalmente, a figura do louco seria uma alegoria para representação daquilo ou daquele que é diferente, que não se encaixa nos padrões sociais para uma convivência harmônica em comunidade. Pensando na segregação dos sujeitos considerados desviantes na sociedade convencional, este breve estudo pretende realizar uma análise sobre a representação da loucura na literatura, a fim de verificar de que modo as influências históricas ainda são evocadas nas artes, e como são transgredidas essas influências através da criação literária de personagens icônicos e enigmáticos, que, por não se moldarem ao sistema social dominante, acabam sendo considerados loucos, e enlouquecendo os que os cercam. Alguns textos literários serão evocados a título de exemplo da loucura na obra, particularmente o conto “Bartleby, o escrivão”, de Herman Melville. Como referência teórica, serão consideradas, principalmente, as reflexões de Michel Foucault.