Amanda Gabriela Moreira Gouveia, Andrezzza de Araújo Silva Gallindo, Francimaura Carvalho Medeiros, P. O. Galdino, S. R. R. Barros
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Abstract
Resumo: O reaproveitamento de cascas como biomassas permite que seus nutrientes sejam disponibilizados ao solo antes de sua degradação e disponibiliza aos agricultores técnicas não onerosas de obtenção de adubo orgânico natural. Os resíduos com decomposição média de longos 8 a 12 anos possuem propriedades físico-químicas adequadas para ser utilizado como substrato em plantações de olerícolas, frutíferas, ornamentais e outros, exceto pela presença de taninos em sua composição, composto tóxico responsável pela redução do crescimento de plantas. O projeto desenvolveu uma produção de pó de casca de coco verde otimizada quando comparada à diferentes literaturas, o pó foi produzido considerando tempo de secagem, granulometria ideal para maior absorção de nutrientes, umidade ideal para conservação do pó e lavagem com água para remoção de tanino. O solo do Cariri foi avaliado e foi escolhido o sítio Pires com solo do tipo Luvissolo Crômico para teste da aplicação do pó como biomassa e avaliação do crescimento do cuentro em 30 dias com a presença de diferentes substratos (S1: esterco bovino; S2: Pó 42-80 mesh de casca de coco, fibra de coco e esterco bovino; S3: Pó 80-100 de casca de coco e esterco bovino). O crescimento foi satisfatório para os canteiros com a presença dos substratos S1 e S3, apresentando cuentros de maior altura (33 cm e 36 cm, respectivamente) em comparação à aplicação do primeiro substrato (27 cm). A troca de nutrientes foi satisfatória, onde foi possível observar uma coloração intensa verde das folhas durante o crescimento.