Amanda Cristine Martins Frutuoso, Denise Soares de Cirqueira, Lucélia da Silva Duarte, Nathany Alves Domingues
{"title":"ANÁLISE COMPARATIVA DA INCIDÊNCIA DOS CASOS DE DENGUE NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2021 E 2022 NO MUNICÍPIO DE GOIANIA - GOIÁS","authors":"Amanda Cristine Martins Frutuoso, Denise Soares de Cirqueira, Lucélia da Silva Duarte, Nathany Alves Domingues","doi":"10.51161/epidemion/7129","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A dengue é uma arbovirose presente em regiões tropicais e subtropicais, sendo sazonalmente prevalente no Brasil, nos meses de março a junho, devido a elevação no nível pluviométrico e; falhas nas ações de controle do mosquito vetor (Aedes aegypti). Seu combate depende de ações de promoção e prevenção da saúde, como a identificação e eliminação de possíveis criadouros. Com a pandemia do COVID-19, encontrou-se várias adversidades, a quarentena e as medidas que foram adotadas durante esse período podem ter favorecido para os surtos das arboviroses e causado problemas para o manejo desses pacientes que se apresentavam sintomáticos. Objetivo: Comparar a incidência dos casos de dengue no município de Goiânia no primeiro trimestre de 2021 e 2022. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás nos anos de 2021 e 2022. Resultados: Durante as 13 primeiras semanas epidemiológicas de 2022 foram confirmados 9.803 casos de dengue no município de Goiânia, um aumento de 1097% comparado à 2021, onde foram notificados 1.431 casos no mesmo período. O município representa uma região de alto risco para contaminação por dengue, registrando 487 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento também nos números de óbitos confirmados por dengue que passou de 0 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2021 para 7 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2022. Conclusão: O enfrentamento da dengue requer a implantação de estratégias eficazes de conscientização da população no sentido de eliminar criadouros de mosquitos, e ainda, direcionar recursos para organizar os serviços de saúde, de forma a reduzir as iniquidades de acesso e oferecer a toda a população um atendimento de qualidade tanto na atenção primária à saúde, onde são atendidos os casos leves da doença, como na assistência hospitalar direcionada aos casos de maior complexidade. Os dados epidemiológicos descritos são essenciais para nortear o desenvolvimento de ações de combate à transmissão da dengue e suas complicações, que devem envolver ações educativas e reconhecimento dos sinais de alarme e gravidade, pois procedimentos assertivos nessa fase são definidores de melhor, controle e declínio da gravidade.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/7129","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A dengue é uma arbovirose presente em regiões tropicais e subtropicais, sendo sazonalmente prevalente no Brasil, nos meses de março a junho, devido a elevação no nível pluviométrico e; falhas nas ações de controle do mosquito vetor (Aedes aegypti). Seu combate depende de ações de promoção e prevenção da saúde, como a identificação e eliminação de possíveis criadouros. Com a pandemia do COVID-19, encontrou-se várias adversidades, a quarentena e as medidas que foram adotadas durante esse período podem ter favorecido para os surtos das arboviroses e causado problemas para o manejo desses pacientes que se apresentavam sintomáticos. Objetivo: Comparar a incidência dos casos de dengue no município de Goiânia no primeiro trimestre de 2021 e 2022. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica do Boletim Epidemiológico da Dengue divulgado pela Secretaria do Estado de Saúde de Goiás nos anos de 2021 e 2022. Resultados: Durante as 13 primeiras semanas epidemiológicas de 2022 foram confirmados 9.803 casos de dengue no município de Goiânia, um aumento de 1097% comparado à 2021, onde foram notificados 1.431 casos no mesmo período. O município representa uma região de alto risco para contaminação por dengue, registrando 487 casos por 100 mil habitantes. Houve aumento também nos números de óbitos confirmados por dengue que passou de 0 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2021 para 7 óbitos confirmados no primeiro trimestre de 2022. Conclusão: O enfrentamento da dengue requer a implantação de estratégias eficazes de conscientização da população no sentido de eliminar criadouros de mosquitos, e ainda, direcionar recursos para organizar os serviços de saúde, de forma a reduzir as iniquidades de acesso e oferecer a toda a população um atendimento de qualidade tanto na atenção primária à saúde, onde são atendidos os casos leves da doença, como na assistência hospitalar direcionada aos casos de maior complexidade. Os dados epidemiológicos descritos são essenciais para nortear o desenvolvimento de ações de combate à transmissão da dengue e suas complicações, que devem envolver ações educativas e reconhecimento dos sinais de alarme e gravidade, pois procedimentos assertivos nessa fase são definidores de melhor, controle e declínio da gravidade.