Camila Fernanda Santos Oliveira, A. A. D. Monção, W. Freitas
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Abstract
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida de idosas com incontinência urinária (IU) em Belém, Pará.MÉTODOS: Trata-se de um estudo tipo observacional, transversal, delineamento descritivo, analítico e quantitativo. A coleta de dados ocorreu por meio do King’s Health Questionare. Também foi realizada a coleta de informações em ficha própria, contendo variáveis como idade, estado civil, tempo de incontinência urinária e se realizou algum tratamento para a situação. Os resultados foram analisados por estatística descritiva e inferencial (teste qui-quadrado de aderência, correlação linear de Pearson, Kruskal-Wallis e de Dunn).RESULTADOS: A pesquisa foi realizada com uma amostra de 26 mulheres com média de idade de 69,3 anos. Encontrou-se maior frequência em casos de IU de esforço (42,3%). O estudo mostrou dados estaticamente significantes para idosas com incontinência urinária relacionando aos dados de número de gravidez (<0,0001), de partos normais (<0,0001), de uso de episiotomia (0,0060) e de fórceps (0,0004). Identificou-se interferência da IU nos domínios de percepção geral da saúde e no domínio de impacto da IU. Houve correlação muito forte (0,83) entre limitações físicas e limitações sociais, assim como limitações de atividades diárias com limitações físicas (0,73) e limitações de atividades diárias com limitações sociais (0,80).CONCLUSÕES: A IU ocasionou impacto negativo na avaliação da qualidade de vida das idosas nos aspectos biopsicossociais.