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Abstract
Há pelo menos duas condições iminentes nos momentos de materialização da Base Nacional Comum Curricular no que se refere à autonomia de docentes do ensino médio na organização do trabalho pedagógico: 1) adesão das instituições de ensino ao conceito de “comum” tomado como sinônimo de nacional; 2) expropriação da autonomia intelectual dos profissionais da educação nos processos de seleção curricular, visando às avaliações de larga escala. Trata-se de um artigo de revisão, por isso tomam-se como base central as contribuições dos teóricos mais próximos às teorias críticas de educação e do campo curricular. Preliminarmente, apresentam-se as seguintes considerações: por mais democrática que a proposta da Base pareça, há o risco de fetichizar os processos de ensino baseado tão somente na aquisição de habilidades e competências. Além disso, se houver o predomínio dos descritores avaliativos de abrangência geral em detrimento dos temas e conteúdos regionais, o espaço destinado a estes pode desaparecer.