{"title":"A RELAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL E O SISTEMA IMUNOLÓGICO FRENTE À PANDEMIA DA COVID-19","authors":"N. Silva","doi":"10.51161/epidemion/6743","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A microbiota intestinal é delimitada por uma comunidade variada de microorganismos, composta por bactérias distinguidas por probióticos, sendo representado pelos lactobacilos e as bifidobactérias. Levando em consideração a necessidade do isolamento social, como medida de prevenção na disseminação do vírus causador do COVID-19, sendo essa situação que acabou demandando mudanças drásticas no cotidiano, o que favoreceu condições predisponentes para susceptibilidade do organismo aos fatores de risco para alteração da microbiota intestinal, afetando o sistema imunológico. Objetivo: Desse modo, o objetivo deste estudo é evidenciar se houve impactos na microbiota intestinal e no sistema imunológico diante da pandemia da COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. Utilizou-se as bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed e Scielo, em artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2012 a 2022. Resultados: A pandemia desencadeada pelo COVID-19 exigiu a mudança da rotina da sociedade como medida para reduzir a disseminação do vírus e por consequência a taxa de contaminação e redução da ocupação de leitos nos serviços de saúde. Apesar da medida ter atendido ao objetivo, trouxe diversos prejuízos para as pessoas, afetando de diferentes maneiras desde a ruptura na rotina, como também psicológicos e fisiológicos. Toda essa problemática trouxe situações prejudiciais como alterações no padrão do sono, alimentação inadequada, inatividade física, aumento do peso, crise de ansiedade, estresse, entre outros. Além disso, outro método de prevenção foi a necessidade da higienização das mãos com álcool 70%, que devido ao seu elevado potencial bactericida, reduziu a exposição a bactérias não patogênicas que aliado ao convívio restrito entre as pessoas afetou a diversidade da microbiota acarretando alterações na resposta imunológica. Conclusão: Os estudos evidenciaram forte relação na microbiota intestinal e sistema imune diante a pandemia. Devido a exposição ao álcool 70% as bactérias não patogênicas também foram afetadas. Observou-se que os fatores de isolamento social como o estresse, ansiedade, falta de atividade física e alimentação inadequada desencadeiam efeitos negativos mediante esta problemática. Contudo, mais evidências são indispensáveis para melhor compreensão do tema, dando continuidade aos estudos acerca dos desafios presentes.","PeriodicalId":136597,"journal":{"name":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","volume":"54 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do I Congresso Brasileiro de Estudos Epidemiológicos On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/epidemion/6743","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A microbiota intestinal é delimitada por uma comunidade variada de microorganismos, composta por bactérias distinguidas por probióticos, sendo representado pelos lactobacilos e as bifidobactérias. Levando em consideração a necessidade do isolamento social, como medida de prevenção na disseminação do vírus causador do COVID-19, sendo essa situação que acabou demandando mudanças drásticas no cotidiano, o que favoreceu condições predisponentes para susceptibilidade do organismo aos fatores de risco para alteração da microbiota intestinal, afetando o sistema imunológico. Objetivo: Desse modo, o objetivo deste estudo é evidenciar se houve impactos na microbiota intestinal e no sistema imunológico diante da pandemia da COVID-19. Material e Métodos: Trata-se de um estudo de revisão de literatura. Utilizou-se as bases de dados eletrônicas Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), PubMed e Scielo, em artigos em português, inglês e espanhol, publicados no período de 2012 a 2022. Resultados: A pandemia desencadeada pelo COVID-19 exigiu a mudança da rotina da sociedade como medida para reduzir a disseminação do vírus e por consequência a taxa de contaminação e redução da ocupação de leitos nos serviços de saúde. Apesar da medida ter atendido ao objetivo, trouxe diversos prejuízos para as pessoas, afetando de diferentes maneiras desde a ruptura na rotina, como também psicológicos e fisiológicos. Toda essa problemática trouxe situações prejudiciais como alterações no padrão do sono, alimentação inadequada, inatividade física, aumento do peso, crise de ansiedade, estresse, entre outros. Além disso, outro método de prevenção foi a necessidade da higienização das mãos com álcool 70%, que devido ao seu elevado potencial bactericida, reduziu a exposição a bactérias não patogênicas que aliado ao convívio restrito entre as pessoas afetou a diversidade da microbiota acarretando alterações na resposta imunológica. Conclusão: Os estudos evidenciaram forte relação na microbiota intestinal e sistema imune diante a pandemia. Devido a exposição ao álcool 70% as bactérias não patogênicas também foram afetadas. Observou-se que os fatores de isolamento social como o estresse, ansiedade, falta de atividade física e alimentação inadequada desencadeiam efeitos negativos mediante esta problemática. Contudo, mais evidências são indispensáveis para melhor compreensão do tema, dando continuidade aos estudos acerca dos desafios presentes.