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Abstract
O presente artigo aborda as múltiplas temporalidades e expressões da representação imagética da garota carioca em um cartão-postal específico para responder a seguinte pergunta: quem é essa garota? Ou melhor, como ela foi construída e por quê? Para isso, foi necessário um percurso a partir da percepção eucrônica da imagem, que perspassam justamente as questões referentes ao seu tempo de produção - o Brasil do começo do século XXI - e a sua reprodutibilidade. A partir de rótulos de embalagem e ilustrações em revista, os questionamentos não foram sanados, mas persistentes ao se refletir sobre a colonialidade de gênero nos impressos brasileiros a partir do mote feminista de distinção entre público e privado de “nosso corpo nos pertence”.