Robson Djalma Feitosa dos Santos, Camila Carla Guimarães
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Abstract
A proteína suína, cada vez mais apreciada no mercado interno e externo, gera emprego e renda no Brasil. Entretanto, sem a destinação correta dos dejetos gerados a partir da criação destes animais, pode haver extensa contaminação do solo, cursos d’água e do ar, trazendo riscos ambientais e de saúde pública. Uma proposta para mitigar essa agressão ao meio ambiente é o uso de biodigestores, reatores que maximizam a ação de microrganismos anaeróbios que degradam estes resíduos, reduzindo a sua carga orgânica convertendo-a em biogás através do processo de digestão anaeróbia. O biogás, rico em metano, pode ser purificado e empregado para cozinhar, gerar eletricidade e até movimentar veículos. O restante do material que fica no biodigestor pode ser aplicado como biofertilizante. Assim, os resíduos que constituem um problema podem, portanto, ser a solução para diminuir os gastos com demandas energéticas e de fertilizantes. Para que se maximize a produção de biogás é importante conhecer os melhores parâmetros para a sua produção. Nesta conjuntura, o objetivo deste trabalho foi descrever os principais parâmetros para a digestão anaeróbia de dejetos suínos. A partir de uma revisão da literatura, as informações foram interpretadas e descritas. Os dados levantados apontam que a composição do substrato, temperatura, pH, presença de nutrientes e de inibidores no processo são parâmetros que devem ser controladas para que se atinja a máxima produção de biogás a partir da digestão anaeróbia de dejetos suínos.