Aline Moreira Hupalo, Clara Barros Teixeira, Lara Fonseca Valadares Durães, Ana Luiza Fernandes De Aguiar, Mateus Alves Queiroz, Marcos Paulo Dos Santos Junior, Anderson Farias
{"title":"Anestesia geral inalatória em Lama glama para osteossíntese de olecrano","authors":"Aline Moreira Hupalo, Clara Barros Teixeira, Lara Fonseca Valadares Durães, Ana Luiza Fernandes De Aguiar, Mateus Alves Queiroz, Marcos Paulo Dos Santos Junior, Anderson Farias","doi":"10.34188/bjaerv6n3-077","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"As Lhamas fazem parte da família Camelidae, sendo consideradas pseudo ruminantes. Elas apresentam peculiaridades anatômicas e fisiológicas que influenciam diretamente no manejo e protocolo anestésico. O presente relato teve como objetivo descrever a anestesia durante uma osteossíntese de olécrano nessa espécie, englobando os períodos pré, trans e pós-anestésico. Para contenção química foi utilizado midazolam (0,01 mg/kg), cetamina (3 mg/kg) e xilazina (0,15 mg/kg), via intramuscular (IM). A Indução anestésica foi realizada com propofol via intravenosa (IV), na dose de 1 mg/kg. Paciente foi mantida sob anestesia geral inalatória com o isoflurano diluído em oxigênio 100% na taxa de 2 L/min. Os parâmetros avaliados durante a cirurgia foram eletrocardiograma (ECG), frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação de oxihemoglobina e pressão arterial direta. Além disso, a analgesia foi mantida na infusão de cetamina, com variação da taxa de 1,2 - 1,8 mg/kg/hora. No pós-operatório, os antibióticos utilizados foram ceftiofur (4,4 mg/kg) e gentamicina (4 mg/kg), via IV. Além disso, foi realizada aplicação de dimetilsulfóxido (DMSO) 500 mg/kg, diluído em 1 litro de ringer lactato IV e para analgesia foi realizada com cetamina (1 mg/kg), BID, via SC; dipirona (20 mg/kg) BID, via IM e fenilbutazona (4,4 mg/kg) SID, via IM. Conclui-se que o manejo anestésico realizado proporcionou um procedimento sem intercorrências com base na estabilidade dos parâmetros, que se mantiveram dentro dos valores de normalidade, e com rápida recuperação.","PeriodicalId":9294,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research","volume":"226 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Animal and Environmental Research","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34188/bjaerv6n3-077","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
As Lhamas fazem parte da família Camelidae, sendo consideradas pseudo ruminantes. Elas apresentam peculiaridades anatômicas e fisiológicas que influenciam diretamente no manejo e protocolo anestésico. O presente relato teve como objetivo descrever a anestesia durante uma osteossíntese de olécrano nessa espécie, englobando os períodos pré, trans e pós-anestésico. Para contenção química foi utilizado midazolam (0,01 mg/kg), cetamina (3 mg/kg) e xilazina (0,15 mg/kg), via intramuscular (IM). A Indução anestésica foi realizada com propofol via intravenosa (IV), na dose de 1 mg/kg. Paciente foi mantida sob anestesia geral inalatória com o isoflurano diluído em oxigênio 100% na taxa de 2 L/min. Os parâmetros avaliados durante a cirurgia foram eletrocardiograma (ECG), frequência cardíaca, frequência respiratória, saturação de oxihemoglobina e pressão arterial direta. Além disso, a analgesia foi mantida na infusão de cetamina, com variação da taxa de 1,2 - 1,8 mg/kg/hora. No pós-operatório, os antibióticos utilizados foram ceftiofur (4,4 mg/kg) e gentamicina (4 mg/kg), via IV. Além disso, foi realizada aplicação de dimetilsulfóxido (DMSO) 500 mg/kg, diluído em 1 litro de ringer lactato IV e para analgesia foi realizada com cetamina (1 mg/kg), BID, via SC; dipirona (20 mg/kg) BID, via IM e fenilbutazona (4,4 mg/kg) SID, via IM. Conclui-se que o manejo anestésico realizado proporcionou um procedimento sem intercorrências com base na estabilidade dos parâmetros, que se mantiveram dentro dos valores de normalidade, e com rápida recuperação.