Davi Silva, Daniel Miranda Carnevale, Diêgo Augusto Nascimento Santos, Caique De Novaes Andrade, Celso Carlos Martins Filho, Fabrício Vasconcellos
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Abstract
Em um jogo de futebol, os jogadores estão sujeitos às altas demandas cognitivas. Essas demandas podem gerar uma fadiga mental. No entanto, os indivíduos possuem diferentes capacidades para suportar essas demandas cognitivas, o que justifica estudos que discriminem grupos de jogadores. Dessa forma, este estudo teve como objetivo comparar as ações táticas de jogadores com alto e baixo desempenho tático em duas condições: (1) com e (2) sem fadiga mental. Dezoito jogadores de futebol da categoria Sub-17 foram incluídos na amostra. O Sistema de Avaliação Tática no Futebol (FUT-SAT) foi utilizado para avaliar as ações táticas dos jogadores e o Stroop test (incongruente) foi utilizado para induzir a fadiga mental. Foram realizadas estatística descritiva (média e desvio-padrão), os testes de Shapiro-Wilk e ANOVA (com ajustamento de Bonferroni). Em todos os casos, o nível de significância adotado foi de p<0,05. As análises foram efetuadas no software SPSS 25 (IBM, New York, EUA). Os resultados apontam que os jogadores com alto desempenho tático na condição sem fadiga mental, realizam mais ações ofensivas e defensivas em relação a eles mesmos na condição de fadiga mental e em relação aos jogadores com baixo desempenho nas duas condições. Conclui-se que os jogadores com alto desempenho tático realizaram mais ações ofensivas e defensivas sem fadiga mental em relação aos seus pares com baixo desempenho tático. Palavras-chave: Esforço cognitivo, Tática, Ações Táticas.