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Abstract
Dos vários materiais discursivos criados por Mussolini no vintênio Fascista, poucos são tão ricos quanto a Doutrina de 1932. Publicada em um momento em que o regime procurava se institucionalizar e “normalizar”, o material é fundamental à historiografia do Fascismo por revelar como Mussolini enxergava o seu próprio movimento/ideologia/regime. Este artigo oferecerá uma análise de conteúdo deste material, na intenção de apreender os principais elementos que o constituem e suas diferenças ou semelhanças em relação a outros momentos do Fascismo. Com a ajuda das teorias de Albert Hirschman e Robert Paxton, será possível contribuir à historiografia sobre o Fascismo, ao iluminar as idiossincrasias da Doutrina, mostrando, na prática, o quanto o movimento/regime se alterou conforme os anos ― o que dificulta, na prática, falar em um Fascismo com características congeladas. Em suma, entender o que o Fascismo dizia sobre si, e o quanto isso dialogava com a prática.