Maria Valéria Chaves de Lima, Kalyane Kelly Duarte de Oliveira, Janaina Maciel de Queiroz, Thaina Jacome Andrade de Lima
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Abstract
Este texto objetiva identificar o saber e a prática dos profissionais de saúde e das gestantes acerca do uso de plantas medicinais durante a gravidez. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantiqualitativa, realizado em cinco unidades de saúde da zona urbana com maior demanda de atendimentos de pré-natal e uma unidade da zona rural de um município do interior do Nordeste brasileiro. A amostra da pesquisa, aprovada pelo Comitê de Ética, foi composta por 18 profissionais de saúde, sendo cinco médicos, cinco enfermeiros e oito agentes comunitários de saúde, além de 16 gestantes. Realizou-se a análise dos resultados segundo metodologia adotada por Bardin (2009). Como resultado tem-se a prática de uso de plantas medicinais por gestantes ocorre sem as devidas orientações, sendo o aprendizado adquirido por saberes tradicionais. Os profissionais de saúde sentem-se incapacitados para intervir ou utilizar esta modalidade terapêutica. É necessário investir em capacitações que abordem a temática, buscando orientar profissionais de modo seguro quanto ao uso adequado de plantas medicinais. Essa prática terapêutica permite inovar no cuidado e na valorização do saber popular, fortalecendo o vínculo entre usuários e profissionais.