Francisco Rodríguez Lestegás, Xosé Carlos Macía Arce, Francisco Xosé Armas Quintá
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Abstract
Utilizando um procedimento teórico-metodológico de natureza indutiva, o artigo defende que os mapas são construções sociais que transmitem mensagens ideológicas, culturais e políticas, portanto a intenção da linguagem cartográfica é um ponto de interesse prioritário. É claro que indivíduos e organizações têm sempre usado planisférios para os seus próprios fins, independentemente dos critérios técnicos de precisão perseguidos pelos cartógrafos. Os mapas são representações seletivas e parciais do território, de forma que o seu uso não pode estar à margem dos preconceitos pessoais nem da manipulação política. Não há dúvida de que o mapa é uma ferramenta fundamental na explicação geográfica e, portanto, um instrumento básico para o trabalho dos geógrafos. É também um recurso amplamente utilizado no ensino de geografia, geralmente muito desvinculado de uma educação geográfica autêntica. O trabalho defende que a educação geográfica deve promover a alfabetização geográfica com foco na alfabetização espacial. Especificamente, a Geografia é a disciplina escolar que assume a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento do pensamento ou raciocínio espacial por meio da alfabetização cartográfica.