{"title":"APRENDER A RESISTIR: DA POÉTICA DOS DIAS A UMA AUTOETNOGRAFIA DAS PEDAGOGIAS DO PRESENTE","authors":"Ana Luísa Paz","doi":"10.4322/2358-0801.2023.25.64.15","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Em um presente discursivamente neoliberal, seria possível estabelecer as “pedagogias” como baluarte de resistência? Neste artigo autoetnográfico, procuro intersectar dois dispostivos de subjetivação diferenciados que concorrem para a formação como docente de ensino superior: as escritas autorefenciadas e as fotografias, ambas emanadas dos arquivos pessoais e profissionais. Encontro como, apesar das boas intenções, a minha linguagem está eivada de modos de produtivismo e falas de salvação. A autoetnografia, como sistematicidade de repertórios emanados do eu e consequente compreensão crítica dos aspetos culturais que o formam, surge, assim, como possibilidade de devolver o sentido resistente às pedagogias.","PeriodicalId":30689,"journal":{"name":"Revista Textura","volume":"15 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Textura","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.4322/2358-0801.2023.25.64.15","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Em um presente discursivamente neoliberal, seria possível estabelecer as “pedagogias” como baluarte de resistência? Neste artigo autoetnográfico, procuro intersectar dois dispostivos de subjetivação diferenciados que concorrem para a formação como docente de ensino superior: as escritas autorefenciadas e as fotografias, ambas emanadas dos arquivos pessoais e profissionais. Encontro como, apesar das boas intenções, a minha linguagem está eivada de modos de produtivismo e falas de salvação. A autoetnografia, como sistematicidade de repertórios emanados do eu e consequente compreensão crítica dos aspetos culturais que o formam, surge, assim, como possibilidade de devolver o sentido resistente às pedagogias.