{"title":"A expressividade na obra neorrealista de Júlio Pomar: uma apresentação deformadamente grotesca","authors":"Rafael Reginato Moura","doi":"10.5007/2176-8552.2022.e93975","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo se propõe a percorrer a trajetória artística de um dos mais importantes pintores do neorrealismo português, Júlio Pomar, analisando obras emblemáticas do artista. O procedimento de cotejamento dessas obras levará em consideração as reflexões do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty sobre a obra de arte visual e o seu conceito de “expressividade”, intuindo uma análise de traços estéticos que suscitem o inacabamento, a incompletude, a dúvida, a ambiguidade. Partindo dos fundamentos da fenomenologia da percepção, o artigo desenvolve um contraste analítico que, transbordando as margens das telas, desenquadrando-as, pressupõe, por intermédio da intersubjetividade, a passagem entre o inconsciente simbólico e o horizonte afetivo.","PeriodicalId":31415,"journal":{"name":"Outra Travessia","volume":"42 7","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Outra Travessia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5007/2176-8552.2022.e93975","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo se propõe a percorrer a trajetória artística de um dos mais importantes pintores do neorrealismo português, Júlio Pomar, analisando obras emblemáticas do artista. O procedimento de cotejamento dessas obras levará em consideração as reflexões do filósofo francês Maurice Merleau-Ponty sobre a obra de arte visual e o seu conceito de “expressividade”, intuindo uma análise de traços estéticos que suscitem o inacabamento, a incompletude, a dúvida, a ambiguidade. Partindo dos fundamentos da fenomenologia da percepção, o artigo desenvolve um contraste analítico que, transbordando as margens das telas, desenquadrando-as, pressupõe, por intermédio da intersubjetividade, a passagem entre o inconsciente simbólico e o horizonte afetivo.