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Abstract
Durante a segunda metade do século XIX, as Exposições Universais eram os maiores megaeventos do mundo. Nações periféricas, impérios europeus e suas ex-colônias compartilhavam um espaço físico onde podiam exibir com orgulho seus avanços sociais e tecnológicos em direção a um modelo utópico de sociedade moderna. O recém-criado Império do Brasil (1822-1889) aproveitou essas oportunidades para forjar sua própria identidade. No entanto, os comitês organizadores brasileiros desses eventos pareciam incomodados com o fato do país pertencer ao grupo das últimas nações do Hemisfério Ocidental que ainda não haviam abolido a escravidão. Neste artigo, utilizamos o conceito de aniquilação simbólica(termo que vem das ciências da comunicação) para analisar os meios utilizados pelos comitês brasileiros para fugir o tema da escravidão.